domingo, 23 de abril de 2017

GENEALOGIA GRANDO E MARTINELLI


Genealogia da Família Carlo Martinelli


1ª Geração Trisavós Paternos Itália

Giuseppe Martinelli 1821-1884
e Archangela Caproni 1824-1896

De Soresina Cr. Itália Pais de Carlo
 Anna Guerra e Angelo Tondo

Pais de Elizabetha  Olzano  It. 
2ª Geração Bisavós Paternos Imigrantes
Carlo Martinelli aos 22 anos
1ª Boda:Margueritta Salini
2ª Boda:Elizabetha Tondo 27 anos da Provincia de Ùdine, distrito e Gêmona It.

Elizabetha Tondo se casa com Carlo Martinelli

2. Carlo Martinelli  (Giuseppe) nascido 16/10/1844 em Soresina-CR, e batizado na Paróquia de San Siro. Faleceu em 12/10/1918 no RS.

Chega ao Rio: 1876 (vapor Savoie)

Carlo Martinelli (1ª Boda) Margherita Salini. Margherita faleceu em  08/1879 em Bento Gonçalves-RS. Linha Jansen.

Carlo Martinelli (2ª Boda) Elisabetta Tondo  filha de Angelo Tondo e Anna Guerra casou em 10/11/1879 em Bento Gonçalves-RS. Elisabetta nasceu em 7/10/1850 em Buia-UD. Faleceu  6/06/1939 em Pinto Bandeira-RS.

Geraram 7 filhos:

1. Giuseppe Francesco Martinelli  em 30/01/1880-6/7/1974

2. Arcangelo Antonio Martinelli  em 9/05/1882-7/7/1933

3. Anna Margarida Martinelli  em 26/06/1885.

4. Vitorio Martinelli  em 20/09/1887-

5. Ernesto Martinelli  em 5/03/1891-12/3/1955

6. Aurélio Pietro Martinelli  em 22/08/1893-

7. Gilio Antonio Martinelli  em 23/12/1895- 22/07/1993.

 

3ª Geração

 

   1. Giuseppe Francesco Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em 30/01/1880. Giuseppe casou com  Amabilia Gemelli . Amabilia nasceu em 13/05/1883 em Bento Gonçalves-RS. Faleceu em  06/07/1974

Geraram 7 filhos:

1. Anarciza Martinelli

2. Inês Martinelli

3. Irene Martinelli

4. Milano Martinelli

5. Pedro Constante Martinelli

6. Sinalda Martinelli

7. Torino B. Martinelli

 1.Giuseppe Francesco Martinelli casou com Amabília Gemeli e teve 7 filhos:

1.Anarciza  Martinelli  2.Inês Martinelli 3.Irene Martinelli 4.Milano Martinelli 5.Pedro Constante Martinelli 6.Sinalda Martinelli 7.Torino Martinelli

2. Arcangelo Antonio Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em  9/05/1882. Arcangelo casou com  Zolima Spadari  filha de Annibale Spadari e Angela Freddi

Geraram 8 filhos:

1. Aurora Martinelli

2. Afonso Martinelli  faleceu em Porto Alegre-RS.

3. David Martinelli

4. Angelina Martinelli

5. Maria Martinelli 

6. Amélia Martinelli

7. Lúcia Martinelli

8. André Martinelli  nasceu em 31/10/1928 em Guaporé-RS.

 

3. Anna Margarida Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em 26/06/1885. Anna casou com  Vicente Lovera .

Geraram 8 filhos:

1. Geralda Lovera (religiosa)

2. Carlo Lovera

3. Gilio Antonio Lovera c.c. Salute

4. Aracy Lovera  was born on 3 Nov 1931.

5. Antonio Onorino Lovera

6. Domingos Lovera

7. Pe. José Lovera

8. Dorvalina Lovera (c.c. Bigolin)

  

10. Vitorio Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em  20/09/1887.

Vitorio casou com Anna Salvadoretti  filha de Antonio Salvadoretti e Amalia Antiga.

Geraram 10 filhos:

1. Natalicio Martinelli

2. Romeu Martinelli

3. Arquimedes Martinelli

4. Faustina Martinelli

5. Amalia Martinelli

6. Anita Martinelli

7. Domingos Martinelli

8. Carlos Martinelli

9. Honorino Martinelli

10. Laura Martinelli

 

4. Ernesto Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em 5/03/1891.

Ernesto casou com Angela Rossetto  filha de Giovanni Rossetto e Anna De Conto. Faleceu em 12/3/1955 em Passo Fundo (linfosarcoma)

Geraram 6 filhos:

1. Cândido Rossetto Martinelli Cândido casou com  Maria Luiza Grando  filha de Antonio Grando e Vitória Natalicia/Thereza Mattiello.

2. Félix Angelo Rossetto Martinelli. Félix casou com Maria Ely da Silva.

3. João Carlos Rossetto Martinelli

4. Anna Elizabette Rossetto Martinelli

5. Glória Maria Rossetto Martinelli

6. Judith Antônia Rossetto Martinelli. Judith casou com Atilio José Dossa.


5. Aurélio Pietro Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em 22/08/ 1893.

Aurélio casou com Inocência Affonso.

Geraram 8 filhos:

1. Asteria Martinelli

2. Balduino Martinelli

3. Benito Martinelli

4. Cristiano Remi Martinelli

5. Jovila Martinelli

6. Mário Martinelli

7. Margarida Martinelli

8. Enedina Martinelli

 

6.Giglio Antonio Martinelli  (Carlo, Giuseppe) nasceu em 23/12/1895 em Pinto Bandeira-RS. Faleceu em  22/07/1993 em Planalto-RS.

Giglio casou com Natalina Rosa Pelicioli 

Geraram 6 filhos:

1. Claudino Martinelli

2. Nildo Martinelli

3. Vicente Martinelli

4. Olivio Martinelli

5. Fermino Martinelli

6. Armelinda Ana Martinelli  faleceu em 19/08/1924 


37. Torino B. Martinelli  (Giuseppe Francesco, Carlo, Giuseppe).

Torino casou com  Arpalice Zolet  filha de Angelo Zolet e Maria Denha Biazus em 20/12/1940 em Passo Fundo-RS. Arpalice nasceu em 21/04/ 1922 em Nova Araçá-RS

Nova Araçá/Lagoa Vermelha/RS

Torino gerou 4 filhos:

1. Narciso Antonio Martinelli  nasceu em 23/07/1941.

2. Lourdes Maria Martinelli  nasceu em 28/05/1949.

3. Wilson Luiz Martinelli  nasceu em 6/06/1952. Faleceu em  23/05/2000 em Passo Fundo-RS.

4. Marli Lúcia Martinelli  1954. She died on 5/10/1972.

 

40. David Martinelli  (Arcangelo Antonio, Carlo, Giuseppe).

David casou com Zeferina Panassolo  filha de Ferdinando Panassolo e Cecilia Dall'Agnol.

Geraram 2 filhos:

1. Aracy Maria Martinelli  nasceu em 29/11/1930 em Guaporé-RS.

      117 M 2. Sadi Antonio Martinelli  nasceu em 2/04/1932 em Guaporé-RS.

 

49. Aracy Lovera  (Anna Margarida Martinelli, Carlo, Giuseppe) nasceu em 3/11/1931 em Pinto Bandeira-RS.

Aracy casou com Arsilio Lorenzatti . Arsilio nasceu em 23 Aug 1932 em Pinto Bandeira-RS.

Geraram 1 filho:

      118 M  1. Enio Lorenzatti  nascido em 15/09/1965 em Pinto Bandeira-RS.

     Enio casou com  Delma Lerin  filha de Armando Lerin e Ida Strapazzon em 22/04/1995 em Pinto Bandeira-RS. Delma nasceu em 1/04/1967 em Bento Gonçalves-RS.

 

76. Margarida Martinelli  (Aurélio Pietro, Carlo, Giuseppe).

Margarida casou com Brodoaldo Artêmio Toso  filho de João Toso e Candida Fedato. Brodoaldo nasceu em 1920 no RS.

Geraram 7 filhos:

1. Jose Toso faleceu no parto

2. Nelson Antonio Toso  nasceu em16/05/ 1945

3. Neusa Maria Toso nasceu em 9/12/47

4. Antonio Toso nasceu em São José do Ouro

5. Maria Toso nasceu em 17/11/1949 em Machadinho RS.

6. Getulio JoãoToso   nasceu em 25/11/1951

7. Vilsom Toso nasceu em 25/03/1953  em são José do Ouro e faleceu em Porto Alegre em assalto.

 

83. Armelinda Ana Martinelli  (Gilio Antonio, Carlo, Giuseppe) nasceu em 19/08/1924 em Carazinho-RS.

Armelinda casou com  Alcides Rech  filho de Giovanni Battista Rech e Venturina Boff em 1/08/1946 em Colorado-RS. Alcides nasceu em 14/12/1916 em Guaporé-RS.

Alcides e Armelinda geraram 10 filhos:

1. Natalina Vitorina Rech  nasceu em Colorado-RS.

2. Sirlei Lurdes Rech  nasceu em Colorado-RS.

3. Lucia Rech  nasceu em 3/04/1950.

4. Jandira Carmen Rech  nasceu em Colorado-RS.

5. Antonieta Rech  nasceu em Colorado-RS.

6. Juraci Francisco Rech nasceu em  Nonoai-RS.

7. João Carlos Rech  nasceu em Nonoai-RS.

8. Milton Natal Rech  nasceu em 24/12 em Nonoai-RS.

9. Airton Rech  nasceu em Nonoai-RS.

10. Mara Elizane Rech nasceu em Nonoai-RS.

 

5ª Geração

 

112. Narciso Antonio Martinelli  (Torino B., Giuseppe Francesco Carlo, Giuseppe) nasceu em 23/07/1941.

Narciso casou com Maria Lorena U. Baratiel  em 31/08/ 1964.

Geraram 4 filhos: 

1. Darlan José Martinelli  nasceu em 6/07/1965.

2. Darlene Maria Martinelli  nasceu em 303/ 1966.

3. Delaine Márcia Martinelli nasceu em 18/071967.

4. Denise Regina Martinelli  nasceu em 19/06/1969.

 

113. Lourdes Maria Martinelli  (Torino B., Giuseppe Francesco, Carlo, Giuseppe) nasceu em  28/05/1949.

Lourdes casou com (1ª Boda) Luiz Antunes da Silva.

Luiz e Lourdes geraram 2 filhos:

1. Luiz Augusto da Silva  nasceu em 11/02/1969.

2. Ana Cláudia da Silva  nasceu em 31/01/1972.

Lourdes casou com (2ª boda) Jairo F. Zanatta.

Geraram 1 filha:

3. Juliana Zanatta  nasceu em 20/11/1978.

 

119. Nelson Antonio Toso  (Margarida Martinelli, Aurélio Pietro, Carlo, Giuseppe) nasceu em 1945 em Farroupilha-RS.

Geraram 1 filha:

1. Viviane Toso.

 

122. Lucia Rech  (Armelinda Ana Martinelli, Giglio Antonio, Carlo, Giuseppe) nasceu em 3/04/1950 em Colorado-RS.

Lucia casou com Claudeomar da Silva.

Geraram 1 filho:

1. Luciano Rech da Silva  2 nasceu em 09/07/1993 em Porto Alegre-RS.

*16/10/1844 +12/10/1918            *07/10/1850 +06/06/1939
Chegou ao Brasil no ano de 1876
História do Antenato Carlo Martinelli

*
16.10.1844 +
12.10.1918      
Carlo Martinelli é filho de Giuseppe Martinelli e Archangela Caproni. O seu registro de batismo de número 282, Távola 7 volume 14 da paróquia de São Siro de Soresina, Província Cremona, na Itália, declara que o menino Carlo nasceu às 9 horas da manhã do dia 16 de outubro de 1844. Também diz que seus pais, Giuseppe e Arcangela, moravam em Olzano. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. Seus padrinhos foram Carlo Bonini e Maria Vilaski.
Ele nasceu em 16.10.1844, em Soresina, Cremona na Itália. Casou-se com Margharita Salini do Distrito de Gemona na Itália.
Margaritha Salini tinha dificuldade de engravidar, então o casal adotou uma menina e deram o nome de Rosane Martinelli.
Quando decidem vir ao Brasil, Rosane então 10 ou 12 anos, fica na Itália em Soresina, aos cuidados dos avós. Não se sabe o porque ficou.
Parte para o Brasil apenas o casal. Quando adulta, Rosane Martinelli, se casa com Silvio Cabrini e permanece na Itália.
 Carlo e Margherita vem ao Brasil, na leva de imigrantes que aqui, na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, na Colônia Dona Isabel, na Linha Jansen, hoje Linha 28 de Pinto Bandeira, adquiriu o lote nº 26 com 242 mil metros quadrados, aproximadamente 24 hectares.
Sua esposa, Margherita Salini, faleceu três anos depois em 02/08/1879, no parto de gêmeos, sem deixar descendentes. Contam que até hoje seu túmulo, no Cemitério situado na linha 32 em Pinto Bandeira, é visitado por pessoas que fazem pedidos e que são atendidas em seus pedidos.
Carlo, após os três proclamas canônicos de praxe, casou-se novamente, em 10/11/1879, na Paróquia de Santo Antonio em Bento Gonçalves com Elizabetha Tondo.
A chegada ao Brasil de Carlo Martinelli o correu no ano de 1876, provindo de Soresina, Paróquia de São Siro, Província de Cremona, norte da Itália.
Da união de Carlo com Elizabetha nasceram 7 filhos:
1.Giuseppe Francesco Martinelli em 30/01/1880-6/7/1974 
2.Arcangelo Antonio Martinelli aos 09/05/1882-7/7/1933
3.Anna Margarida Martinelli 26/6/1885 
4.Victório Martinelli aos 20/09/1887 
5.Ernesto Martinelli aos 05/03//1891-12/03/1955 
6.Eurélio Pietro Martinelli aos 22/08/1893-25/03/1891
7.Giglio Martinelli aos 23/12/1895-22/07/1993
Carlo Martinelli faleceu por afogamento em 12/10/1918, antes de completar 74 anos. Foi sepultado no cemitério da Capela São Pedro, na Linha 28 em Pinto Bandeira. Apesar de ser um exímio nadador, morreu afogado em uma enchente, no Rio das Antas, quando fazia a travessia a cavalo, foi reconhecido pela roupa, segundo informação de Enelvo Martinelli, ele usava sempre, camisa com punhos abotoados.
 O terreno onde está a Capela São Pedro e o cemitério, na linha 28, fora doado a comunidade por Carlo Martinelli, nosso antenato. 
A lápide do seu túmulo, em pedra basáltica com cerca de 300 quilos, foi esculpida por Vicente Lovera, esposo de Anna Martinelli, única filha natural mulher, genro de Carlo Martinelli.
A infância e juventude de Carlo se passa em uma terra em transição social, política e econômica. Como diz Pozzebom em seu livro “a Itália é a última nação européia a se unificar. O processo só se completa em 1870, nascendo o reino da Itália. Após a unificação a situação é ruim. A pobreza é crônica. O serviço militar é obrigatório por três anos, mostrando incerteza quanto à paz recentemente alcançada, e retirando do grupo familiar uma importante força de trabalho.” A economia permanece estagnada até 1886. O analfabetismo é altíssimo. Há desemprego generalizado e insegurança quanto ao futuro. E mais, “o sistema fundiário ao estilo feudal fazia com que não existisse terra suficiente para a população plantar, e as pequenas propriedades iam sendo continuamente fracionadas entre os filhos, vendidas a baixo preço, ou então passando para o filho mais velho, deixando os outros filhos não contemplados sem terra e sem meios de sustento.” “Todos esses fatores associados a uma superpopulação, geraram a fome e um excedente de mão de obra barata, à beira do desespero.

 Al meno, doppo morto, i miei figli hanno dove stare e lavorare sul suo”.
História da Ancestral Elizabetha Tondo
  
*07/10/1850 +06/06/1939
A Família Tondo, também pelos mesmos motivos dos demais imigrantes, deixam a Itália para trás e partem para a América, Brasil, Rio Grande do Sul.
A Família Tondo consta na relação de imigrantes que em conformidade do contrato celebrado entre governo imperial, no Vapor Italiano "ESTER" Por parte do empregado que visitou o Vapor Italiano ESTER, procedente de Gênova e escala a relação de imigrantes da classe de que trata o art. 6º do regulamento.
No dia 18/12/1878 partiram rumo ao desconhecido juntamente com outros imigrantes num total de 599 passageiros, 7 pessoas morreram e uma criança nasceu a bordo. Em 11/01/1877 chegaram ao porto do Santos com um passageiro gravemente doente, o restante da tripulação apresentavam saúde regular e não queixaram-se de nada ao atendente. Vinte e quatro dias de viagem. Em um ano a navegação já havia avançado, e o tempo de viagem era mais curto, nem por isso mais confortável.

A FAMÍLIA TONDO era composta por:
Angelo Tondo pai com 50 anos
Anna Guerra mãe com 54 anos
Elizabetha Tondo filha com 27 anos que se casa com Carlo.
Giuseppe Tondo filho de 18 anos, 
Santo Tondo filho de 16 anos e 
Pietro Tondo filho com 9 anos de idade.

Com seus pais e seus três irmãos, Elizabetha chegou ao Brasil em 11 de janeiro de 1878, sob a relação dos números de 565 a 570.
Elizabetha Tondo nasceu aos 07/10/1850 em Boja (Buia), Província de Údine, Distrito de Gêmona. 
Eles receberam o lote nº 5, em Linha Jansen, Colônia Dona Isabel. 
Elizabetha Tondo conheceu Carlo Martinelli, italiano, viúvo, 6 anos mais velho e sem filhos e se casaram em 10/11/1879, na Paróquia de Santo Antônio em Bento Gonçalves.

  Elizabetha Tondo faleceu em 06/06/1939 com 89 anos.

A TRAVESSIA DE ELIZABETHA TONDO PARA O BRASIL
'A viagem “Nosso Vapor ESTER, navegou tranquilo pelo Atlântico até 23 de dezembro. Quando as 16:30 horas, estando nós jantando no convés, ouviu-se o alarme: “fogo!”. Pânico geral. Gritos, choro, preces. Mas era somente um fogacho na mangueira dos bois por abater. O Natal foi sereno, mas no dia seguinte irrompeu fortíssima borrasca, de trinta e mais horas. A travessia da linha do Equador em final de ano acompanhada de forte calor, mas suportável.
Após trinta dias, em bela manhã de 11 de janeiro de 1878, vimos as montanhas do Rio. “Viva a América!”.
 "Navegamos então para Santa Catarina – Rio Grande – Porto Alegre, e finalmente após 42 dias sobre as águas desembarcamos em Rio Pardo. Seis dias depois, continuou a viagem em carretas de bois, com bagagens, mulheres e crianças, enquanto os demais caminhavam a pé. Atravessamos bosques, pradarias e florestas, dormindo em tendas e nos alimentando ao ar livre. Esta caminhada “onde se via somente floresta e céu”. Ali curtimos desesperada solidão, pois não se sabia o que fazer." 
Aqui a moeda é de cobre e de metal semelhante à prata. Existem as de ouro, de prata e papel que chamam de “Réis”. Mil réis equivale a um “fiorin”. Toda a subsistência  é bastante mais cara que na Itália, menos a carne a 40 centésimos o quilo.


MOEDAS DO BRASIL DE 1876 IMPÉRIO

MOEDAS DA ITÁLIA DA MESMA ÉPOCA


  
3ª geração
1.Giuseppe Francesco Martinelli casou com Amabília Gemeli
2.Arcangelo Antonio Martinelli casou com Zolima Spadari
3.Anna Martinelli casou com Vicente Lovera
4.Victório Martinelli casou com Anna Salvadoretti 
5.Ernesto Martinelli casou com Angela Rossetto 
6.Eurélio Pietro Martinelli casou com Inocência Affonso
7.Gilio AntonioMartinelli casou com Natalina Rosa Peliccioli

4ª geração filhos dos filhos de Carlo
1.Giuseppe Francesco Martinelli casou com Amabília Gemeli e teve 7 filhos:
1.Anarciza  Martinelli  2.Inês Martinelli 3.Irene Martinelli 4.Milano Martinelli 5.Pedro Constante Martinelli 6.Sinalda Martinelli 7.Torino Martinelli


6. Arcangelo Antonio Martinelli casou com Zolima Spadari e tiveram 7  filhos:
1.Aurora Martinelli, 2. Afonso Martinelli, 3. David Martinelli, 4. Angelina Martinelli, 5. Maria Martinelli, 6. Amélia Martinelli, 7. Lúcia Martinelli.


2.Anna Margarida Martinelli casou com Vicente Lovera e teve 8 filhos:
1.Irmã  Geralda Lovera, 2.Carlo Lovera, 3.Gigli Antonio Lovera, 4.Araci Lovera Lazzareti, 5.Antonio Onorino Lovera, 6.Domingos Lovera 7.Padre José Maria Lovera 8.Dorvalina Lovera Bigolin.

3.Victório Martinelli casou com Anna Salvadoretti e teve 10 filhos:
1.Amália Martinelli 2.Anita Martinelli 3.Arquimedes Martinelli 4.Carlos Martinelli 5.Domenico Martinelli 6.Faustina Martinelli 7.Honorino Martinelli 8.Laura Martinelli 9.Natalício Martinelli 10.Romeu Martinelli.





5.Ernesto Martinelli casou com Angela Rossetto e teve 6 filhos: 
1.Candido Martinelli, 2.Félix Angelo Martinelli, 3.João Carlos Martinelli, 4.Judith Antonia Martinelli, 5. Glória Maria Martinelli, 6.Anna Elisabathe Martinelli.



 Avós Paternos geraram 6 Filhos
Cândido Martinelli 06/04/1914-02/11/1966
Félix Angelo Martinelli 12/04/1916-13/11/2004
João Carlos Martinelli 04/09/1920-24/02/2002
Glória Maria Martinelli 08/07/1924-08/03/1994
Anna Elisabethe Martinelli 22/03/1923-20/09/2009
Judith Antonia Martinelli 14/09/1926-19/03/2014
Ernesto Martinelli se casa com Angela Rossetto
Ernesto Martinelli e Angela Rossetto geram 6 filhos: Candido Martinelli Maria Luisa Grando

1.Cândido Martinelli teve 8 filhos com Maria Luisa Grando; Ernesto Martinelli, Lino Saul Martinelli, Helena Alilita Martinelli, Inês Martinelli,Telmo Martinelli, Neusa Martinelli, Vitória Martinelli, Lúcia Martinelli.
2.Félix Angelo Martinelli teve 3 filhas Com Maria Ely da Silva:  Margarida Martinelli, Marina Martinelli e Maria Elena Martinelli.
3.João Carlos Martinelli sem filhos;
4.Judith Antonia Martinelli teve 5 filhos com Atílio Dossa: Maria Martinelli Dossa, José Martinelli Dossa, Antenor Martinelli Dossa, Valdir Martinelli Dossa, Margarida Martinelli Dossa.
5.Glória Maria Martinelli sem filhos;
6.Anna Elisabethe Martinelli sem filhos

RAMO: ERNESTO MARTINELLI


TATARAVÓS PATERNOS:
GIUSEPPE MARTINELLI E ARCHANGELA CAPRONI
ANGELO TONDO E ANNA GUERRA

TRISAVÓS MATERNOS
VITTORE ROSSETTO E ANGELA DALA LIBERA 
INNOCENTE GIACOMO DE CONTO *30/10/1840+31/05/1862 E 
CATTERINA GUSATO *13/08/1837- +16/07/1927

1º GERAÇÃO GRANDO
TERESA CAMILOTTI *1828 E PIETRO RIGO *1822
SANTE MATTIELLO E CATARINA MENEGON

2ª GERAÇÃO MARTINELLI 
BISAVÓS PATERNOS
CARLO MARTINELLI *16/10/1844+12/101918 SORESINA/CR
1ª BODA 10/11/1879 MARGARITHA SALINI
2ª BODA 
ELIZABETHA TONDO 07/10/1850-06/06/1939 BUIA/UD

               BISAVÓS MATERNOS 
GIOVANNI ROSSETTO *1860+30/09/1919                                    ENCANTADO/GUAPORÉ E
ANNA DE CONTO *1877 MIANE/TV ENCANTADO/RS

               2º GERAÇÃO GRANDO
REGINA RIGO *1869- CAVENA/PN E    
PIETRO MATTIELLO *1865+17/07/1889 DE MONTEGALDELLA/VI
DOMENICO GRANDO E MARIA GRANDO

3ª GERAÇÃO MARTINELLI
AVÓS PATERNOS         
ANGELA ROSSETTO *08/06/1890 +06/06/1971
ERNESTO MARTINELLI *05/03/1891+11/03/1955

3ª GERAÇÃO GRANDO
AVÓS MATERNOS
VICTÓRIA THEREZA MATTIELLO E 
ANTONIO GRANDO *13/02/1896

4ª GERAÇÃO GRANDO E MARTINELLI
PAIS:
CÂNDIDO MARTINELLI *08/06/1914+01/03/1966
MARIA LUISA GRANDO *15/04/1917+19/08/2002

5ª GERAÇÃO
         FILHOS:
1.FILHO: ERNESTO ANTONIO MARTINELI  *22/03/1938 + 11/06/2018
2.FILHO: LINO SAUL MARTINELLI *02/06/1939 +19/04/2016
3.FILHA: HELENA ALILITA MARTINELLI *18/08/1941+ 08/04/2019
4.FILHA: INÊS MARTINELLI *29/08/1943 +24/02/2020
5.FILHO: TELMO MARTINELLI *12/01/1950 + 12/09/2002
        6.FILHA: NEUSA MARTINELLI *06/11/1951 + 03/08/2007
7.FILHA: VITÓRIA MARTINELLI *05/12/1953
8.FILHA: LÚCIA MARTINELLI *28/06/1957

6ª GERAÇÃO: NETOS:
1.1.filho /Neto: Amarildo Martineli
1.2.Filha/Neta: Lucimar Martineli
1.3.Filha/Neta: Lucila Martineli
1.4.Filho/Neto: Artêmio Martineli
1.5.Filha/Neta: Elisa Maria Martineli

2.1.Filho/Neto: Mario Martinelli
2.2.Filho/Neto: Leonildo Martinelli
2.3.Filha/Neta: Cleusa Martinelli
2.4.Filho/Neto: Adriano Martinelli

4.1.Filho/Neto: Antonio Marcos Ferreira
4.2.Filho/Neto: Edegar Ferreira
4.3.Filha/Neta: Glaura Polo
4.4.Filho/Neto: Leandro Ferreira

5.1.Filho/Neto: Cândido Giovani Martinelli
5.2.Filha/Neta: Juliana Martinelli Flores

7.1.Filho/Neto: Fabiano Martinelli Casassola
7.2.Filho/Neto: Cristiano Casassola

7ª GERAÇÃO: BISNETOS:
1.1.1.Filho/Bisneto: Cristiano Martineli
1.1.2.Filho/Bisneto: Adriano Martineli

1.2.1.Filho/Bisneto; Lindomar Martineli Alves
1.2.2.Filho/Bisneto: Leonardo Martineli Alves

1.3.1.Filha/Bisneta: Maria Eduarda Três

1.3.1.Filho/Bisneto: Henrique Bortolini Martineli

        1.4.1.Filha/Bisneta: Luisa Alves

       2.1.1.Filho/Bisneto: Ronaldo Martinelli
2.1.3.Filho/Bisneto: Gabriel Martinelli

2.1.1.Filha/Bisneta: Micheli Martinelli
2.2.2.Filha/Bisneta: Francieli Martinelli

2.3.1.Filho/Bisneto: Guilherme Urio
2.3.2.Filha/Bisneta: Mariana Urio

2.4.1.Filho/Bisneto: Eduardo Martinelli

4.1.1.Filho/Bisneto: Willian Godóy Ferreira
4.1.2.Filha/Bisneta: Laura Godóy Ferreira
4.2.1.Filha/Bisneta: Luana Anesi Ferreira

4.3.1.Filha/Bisneta: Vivian Polo
4.2.2.Filho/Bisneto: Gustavo Polo
4.1.1.Filha/Bisneta: Eduarda Tomas Ferreira

5.1.1.Filha/Bisneta: Valentina Zanotto Martinelli
5.1.2.Filha/Bisneta: Ana Laura Fortunato Martinelli
5.1.3.Filha /Bisneta: Louise Fortunato Martinelli 
5.1.1.Filha/Bisneta: Maria Isabela Flores

7.1.1.Filha/Bisneta: Maria Gilvana Lorca  Casassola
7.1.2.Filho/Bisneto: Alonso Lorca Casassola
7.2.1.Filha/Bisneta: Vitória Maria Flores Casassola

8ª GERAÇÃO: TRISNETOS:
2.1.1.Filho/trisneto: Henrique Bertolini Martineli

       2.1.2.Filho/trisneto: Valentin Adriano Parcianello Martineli

       2.1.3.Filha/trisneta: Luisa Alves      

        2.1.1. Filha/Trisneta: Martina Cardoso Martinelli

2.1.3. Filho/ Trisneto: Davi Lucca Urio 27/05/2022

2.2.1.Filho/Trisneto: Henry Martinelli Michelon

2.2.1. Filha/Trisneta: Ayla Martinelli Silva
2.2.2.Filho/Trisneto: Nícolas M. Silva

FAMÍLIAS COMPLETAS:
1.FILHO: ERNESTO ANTONIO MARTINELI *22/03/1938 +11/06/2018/CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT

Esposa: Maria Idalina da Rocha Martineli * 10 /04/1939- +13/06/2015
1.1.filho /Neto: Amarildo Martineli 21/11/1972
Esposa: Fátima Santos Martineli 23/11/1964
1.1.1.Filho/Bisneto: Cristiano Martineli 16/10/1986
Esposa: Graciela Parcianello 08/04/1989
1.1.2.Filho trisneto: Valentin Adriano Parcianello Martinelli 
1.1.2.Filho/Bisneto: Adriano Martineli *06/11/1989 - +03/09/2011
1.2.Filha/Neta: Lucimar Martineli 29/12/1973
Esposo: Liomar Fernandes Alves 17/03/1955
1.2.1.Filho/Bisneto; Lindomar Martineli Alves 31/03/1985
Esposa: Lilian 06/08/1987
1.2.2. Luisa Alves 15/06/2018
1.2.2.Filho/Bisneto: Leonardo Martineli Alves 03/09/1995
Namorada: Adriana Almeida Dias 28/10/1997
1.3.Filha/Neta: Lucila Martineli 27/04/1966
Esposo: Eduardo Três 07/02/1972
1.3.1.Filha/Bisneta: Maria Eduarda Três 17/02/2003
1.4.Filho/Neto: Artêmio Martineli 17/11/70
Esposa: Paula Cristiana Bortolini Martineli 08/12/1978
1.4.1.Filho/Bisneto: Henrique Bortolini Martineli 21/07/2014
1.5.Filha/Neta: Elisa Maria Martineli 29/12/1978

2.FILHO: LINO SAUL MARTINELLI *02/06/1939-+19/04/2016
/CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
Esposa/divorciado: Diva Laidens 07/10/1945
2.1.Filho/Neto: Mario Martinelli *19/01/1963-+20/10/2012
Esposa/divorciado: Adelina dos Santos 06/12/1966
        2.1.1.Filho/Bisneto: Gabriel Martinelli 13/12/1995
Esposa:Thiele Cardoso
        2.1.4.Filha/Bisneta: Martina Cardoso Martinelli 13/01/2018
2.2.Filho/Neto: Leonildo Martinelli *03/04/65-+16/04/2014
Esposa Jucelaine Berton Martinelli 14/06/ 65
2.2.1.Filha/Bisneta: Micheli Martinelli 22/06/84
Esposo: Leonardo Grendene Michelon 13/02/85
2.2.Filho/Trisneto: Henry Michelon 15/06/2008
2.2.2.Filha/Bisneta: Francieli Martinelli 27/01/1986
Esposo: Jackson Francio Silva 27/04/87
2.2.3. Filha/Trisneta: Ayla M. Silva 19/10/2014
2.3.Filha/Neta: Cleusa Martinelli 23/06/1966
Esposo: Adalberto Carlos Urio 27/06/1966
2.3.1.Filho/Bisneto: Guilherme Urio 17/09/1992
Esposa: Priscila Corá
2.3.2:  Davi Lucca Urio 27/05/2022
2.3.2.Filha/Bisneta: Mariana Urio 02/04/2001
        2.4.Filho/Neto: Adriano Martinelli 27/06/1968
Esposa: Juliana Tatiane Almeida Martinelli 17/09/1976
        2.4.1.Filho/Bisneto: Eduardo Martinelli 22/08/2003

3.FILHA: HELENA ALILITA MARTINELLI *18/08/1941+05/04/2019 CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
Esposo: Carlos Lourençato 18/04/1945

4.FILHA: INÊS MARTINELLI 29/08/1943+22/02/2020 
CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
Esposo: João Pedro Lourençato Ferreira 22/02/1941
4.1.Filho/Neto: Antonio Marcos Martinelli Ferreira 08/12/70
Esposa: Cristiane Godóy 21/04/1976
4.1.1.Filho/Bisneto: Willian Godóy Ferreira 25/11/1997
Filha Bisneta: Laura Godóy Ferreira 08/08/2020
4.2.Filho/Neto: Edegar Ferreira 08/12/1972
Esposa: Luciana Anesi Ferreira 03/02/1977
4.2.1.Filha/Bisneta: Luana Anesi Ferreira 20/02/1995
Esposo:Antonio Amandio
4.3.Filha/Neta: Glaura Polo 13/12/1975
Esposo/divorciado: Volmir Polo 16 /02/1970
4.1.1.Filha/Bisneta: Vivian Polo 24/07/1996
4.2.1.Filho/Bisneto: Gustavo Polo 30/09/2003
4.4.Filho/Neto: Leandro Ferreira 11/06/1967
Divorciado de Elisabete Tomas 15/12/1973
4.4.1.Filha/Bisneta: Eduarda Tomas Ferreira 01/05/2004

5.FILHO: TEMO MARTINELLI *12/01/1950-+12/09/2002
/CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
Esposa: Maria Aurora Bier Martinelli 10/12/1955
5.1.Filho/Neto: Cândido Giovani Martinelli 07/01/1977
5.1.Filha/bisneta: Valentina Zanotto Martinelli 14/01/1907
Esposa: Marcela Fortunato 22/05/1981
5.1.1.Ana Laura Fortunato Martinelli 16/01/2020+13/02/2020
5.1.2.Louise Fortunato Martinelli 20/01/2021
5.1.1.Filha/Neta: Juliana Martinelli Flores 13/01/1980
Esposa: Evandro Flores 03/07/75
5.2.1.Filha/Bisneta: Maria Isabela Flores 25/08/2009

6.FILHA:NEUSA MARTINELLI *06/11/1951+03/08/2007
/CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT

7.FILHA:VITÓRIA MARTINELLI CASASSOLA *05/12/1953/CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
Esposo: Osmar Casassola 14/03/50 +15/08/2022
7.1.Filho/Neto: Fabiano Martinelli Casassola 18/04/1977
Esposa: Gilvana Casassola 05/01/1977
7.1.1.Filha/Bisneta: Maria Gevana Casassola 10/11/2008
7.1.2.Filho/Bisneto: Alonso Casassola 22/06/2012
7.2.1.Filho/Neto: Cristiano Casassola 27/12/1975
Esposa: Dissiane Flores Casassola 05/12/1983
7.2.3: Filha/Bisneta: Vitória Maria Casassola 20/04/2012

8.FILHA: LÚCIA MARTINELLI *28/06/1957/CÂNDIDO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
Da união de Cândido Martinelli e Maria Luisa Grando nasceram 8 Filhos, 16 netos, 20 bisnetos 8 trisnetos, 2022.




1. Ernesto Antônio Martinelli 22/03/1938+11/06/2018
2. Lino Saul Martinelli 02/06/1939+19/04/2016
3. Helena Alilita Martinelli 18/08/1941+05/04/2019
4. Inês Martinelli 29/08/1943 +24/02/2020
5. Telmo Martinelli 12/01/1950 +12/09/2003
6. Neusa Martinelli 06/11/1951 +03/08/2007
7. Vitória Martinelli 05/12/1953
8. Lúcia Martinelli 28/06/1957

“Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.”

1.Ernesto Antônio Martinelli que teve 5 filhos com Maria Idalina da Rocha Amarildo Martinelli, Lucimar Martinelli, Lucila Martinelli Três, Artêmio Martinelli, Elisa Maria Martinelli, mora em Passo Fundo.
2.Lino Saul Martinelli teve 4 filhos com Diva Laidens Mário Martinelli, Leonildo Martinelli, Cleusa Martinelli, Adriano Martinelli, Passo Fundo.
3.Helena Alilita Martinelli não teve filhos com Carlos Lourençato, mora em Passo Fundo.
4.Inês Martinelli teve 4 filhos com João Pedro Lourençato Ferreira, Marcos Antonio Ferreira, Edegar Ferreira, Glaura F. Polo, Leandro Ferreira, mora em Passo Fundo.
5.Telmo Martinelli teve 2 filhos com Maria Aurora Bier: Cândido Giovani Martinelli, Juliana M. Flores, mora em Passo Fundo.
6.Neusa Martinelli não teve filhos morava em Passo Fundo.
7.Vitória Martinelli teve 2 filhos com Osmar Antônio Casassola: Fabiano M. Casassola, Cristiano M. Casassola, Passo Fundo.
8.Lúcia Martinelli  união estável com Ivo Felipe Meinerz, mora em Balneário Camboriú SC.
RAMO: ERNESTO MARTINELLI
1º GERAÇÃO
TATARAVÓS PATERNOS:
GIUSEPPE MARTINELLI E ARCHANGELA CAPRONI

        1º GERAÇÃO: TRISAVÓS MATERNOS:
ANGELO TONDO *1827, CASOU EM 06/12/1854 COM
ANNA GUERRA *1824- +10/09/1896

TRISAVÓS PATERNOS: VITTORE ROSSETTO E ANGELA DALA LIBERA
TRISAVÓS MATERNOS: INNOCENTE GIACOMO DE CONTO *30/10/1840- +31/05/1862 E 
CATTERINA GUSATO *13/08/1837- +16/07/1927

        2º GERAÇÃO
BISAVÓS PATERNOS: 
CARLO MARTINELLI *16/10/1844 CASOU EM 10/11/1879 +12/10/1918
ELIZABETHA TONDO *07/10/1850 CASOU EM 10/11/1879 +00/06/1939
BISAVÓS MATERNOS: 
GIOVANNI ROSSETTO *1860- +30/09/1919 E 
ANNA DE CONTO *1877

        3º GERAÇÃO
AVÓS PATERNOS: 
ANGELA ROSSETTO *08/06/1890- +06/06/1971
ERNESTO MARTINELLI *05/03/1891, CASOU EM 24/4/1915 E FALECEU +12/03/1955

4º GERAÇÃO
FILHO: FÉLIX ANGELO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MATINELLI/ GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSA: MARIA ELY DA SILVA

        5º GERAÇÃO
NETA: MARGARIDA MARTINELLI MORAES/FELIX ANGELO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MATINELLI/ GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSO: PAULO MORAES
BISNETA: FABIANA MARTINELLI MORAES
ESPOSO: PEDRO MIGUEL PINHO BRANDÃO
TRISNETO: ANTONIO MORAES BRANDÃO
TRISNETA: MARIA FRANCISCA MORAES BRANDÃO
BISNETA: FERNANDA MARTINELLI
ESPOSO: GIOVANI PIMENTEL
TRISNETA: LUISA MORAES
TRISNETA: GIULIA MORAES PIMENTEL
TRISNETO: GABRIEL MORAES PIMENTEL
BISNETO: FELIPE MARTINELLI
ESPOSA:
TRISNETA: VALENTINA MARTINELLI
TRISNETA: ISADORA MARTINELLI
NETA: MARINA MARTINELLI/FELIX ANGELO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MATINELLI/ GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSO: LUIS DELMAZ DUARTE
BISNETA: LUMARA MARTINELLI DUARTE
BISNETO: JOÃO LUIS MARTINELLI DUARTE
NETA: MARIA ELENA MARTINELLI DALMAZ/FELIX ANGELO MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MATINELLI/ GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSO: ÉLBIO DALMAZ
BISNETO: BRUNO MARTINELLI DALMAZ
BISNETA: VITÓRIA MARTINELLI DALMAZ


RAMO: ERNESTO MARTINELLI
1º GERAÇÃO
TATARAVÓS PATERNOS:
GIUSEPPE MARTINELLI E ARCHANGELA CAPRONI

        1º GERAÇÃOTRISAVÓS MATERNOS:
ANGELO TONDO *1827, CASOU EM 06/12/1854 COM
ANNA GUERRA *1824- +10/09/1896

TRISAVÓS PATERNOS: VITTORE ROSSETTO E ANGELA DALA LIBERA
TRISAVÓS MATERNOS: INNOCENTE GIACOMO DE CONTO *30/10/1840- +31/05/1862 E 
CATTERINA GUSATO *13/08/1837- +16/07/1927

        2º GERAÇÃO
BISAVÓS PATERNOS: 
CARLO MARTINELLI *16/10/1844 CASOU EM 10/11/1879 +12/10/1918
ELIZABETHA TONDO *07/10/1850 CASOU EM 10/11/1879 +00/06/1939

        BISAVÓS MATERNOS: 
GIOVANNI ROSSETTO *1860- +30/09/1919 E 
ANNA DE CONTO *1877

        3º GERAÇÃO
AVÓS PATERNOS: 
ANGELA ROSSETTO *08/06/1890- +06/06/1971
ERNESTO MARTINELLI *05/03/1891, CASOU EM 24/4/1915 E FALECEU +12/03/1955

4º GERAÇÃO
MÃE: JUDITH ANTONIA MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT

        5º GERAÇÃO
FILHOS:
MARIA DOSSA/JUDITH ANTONIA MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSO/DIVORCIADO: NILSON VELÁSQUEZ

        6º GERAÇÃO
NETO: DIEGO EMMANUEL VELÁSQUEZ
ESPOSA: CAROLINE VELÁSQUEZ
FILHO: JOSÉ DOSSA/JUDITH ANTONIA MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSA: CARMEM FÁTIMA DOSSA
NETO:  FERNANDO DOSSA
ESPOSA: ELISÂNGELA OLIVEIRA
BISNETA: GABRIELA DOSSA
BISNETA: SOFIA DOSSA
NETO: RODRIGO DOSSA
NETO: WAGNER DOSSA
ESPOSA: DEYSIANE MENEZES DOSSA
NETA: JANAINA DOSSA ANTUNES
ESPOSO: MARCELO CATANI ANTUNES
BISNETO: THÉO JOSÉ DOSSA ANTUNES
FILHO: ANTENOR DOSSA/JUDITH ANTONIA MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSA: SUELI PALUDO DOSSA
NETO: DOUGLAS  EDUARDO DOSSA
ESPOSA:
NETO: EDUARDO AUGUSTO DOSSA
ESPOSA: TALYANE PAGLIARI DOSSA
BISNETO: PEDRO PAGLIARI DOSSA
FILHO: VALDIR DOSSA/JUDITH ANTONIA MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSA: MARINELZA LOURENÇATO DOSSA
NETO:  FÁBIO LUIZ DOSSA
ESPOSA:
FILHA/BISNETA:
NETO: MAYCOL LUIS DOSSA
ESPOSA: CASSIANE DOSSA
FILHA: MARGARIDA DOSSA CUNHA/JUDITH ANTONIA MARTINELLI/ERNESTO MARTINELLI/CARLO MARTINELLI/GIUSEPPE MARTINELLI-CR/IT
ESPOSO: PAULO FERNANDO M. CUNHA



4.Eurélio Pietro Martinelli casou com Inocência Affonso e teve 8 filhos:
1.Asteria Martinelli 2.Balduíno Martinelli 3.Benito Martinelli 4.Cristiano Remi Martinelli 5.Jovilla Ernestina Martinelli 6. Mário Martinelli 7.Margarida Martinelli 8.Enedina Martinelli.



Margarida Martinelli teve 7 filhos com Brodoaldo Artêmio Toso
 
Getulio Toso, Maria Inocencia Toso e Nelson Toso filhos de Margarida Martinelli.


Fabiano Toso e Viviane Toso, filhos de Nelson Toso



Juliano Toso e Betina Toso, filhos de Maria Toso
Jovilla Ernestina Martinelli, 5ª filha de Eurélio Pietro Martinelli, casada com Andréa Lanzoni

 Jovilla Ernestina Martinelli com a família no ano de 1952
 Da esquerda para a direita de pé, Benito Martinelli, Asteria Martinelli e Balduino Martinelli, sentados: Cristino Remi Martinelli, Adair Lanzoni, Mãe Jovilla Ernestina Martinelli Lanzoni, Alberi Ézio Lanzoni o bebê  no colo dela, a Lilia Inocência Lanzoni Conte e  pai Andréa Lanzoni. Alberto Lanzoni não havia nascido na data desta foto acima.
2016

Giglio Martinelli

7.Giglio Antonio Martinelli casou com Natalina Rosa Peliccioli e teve  7 filhos:
1.Avelino Martinelli 2.Onildo Martinelli, 3.Vicente Martinelli 4.Olívio Martinelli 5.Armelinda Anna Martinelli 6.Fermino Martinelli 7.Lidia Martinelli


Gilio Antonio Martinelli e Natalina Rosa Peliccioli


Filhos:
1.Avelino Martinelli casou-se com Vitória Rebelatto e tiveram 3 filhos: Romeu, Jandira e Palmira Martinelli.
2.Onildo Martinelli casou-se com Amália Desconci e tiveram 7 filhos: Valdecir, Erli, Ofir, Renir, Teresinha, José e Sergio Martinelli.
3.Vicente Martinelli casou-se com Eni Ferreira Bueno e tiveram 3 filhos: Eneoli, Delci e Volmar Martinelli.
4.Olívio Martinelli casou-se com Helena Ferrari e tiveram 8 filhos: Décio, Edemar, Neiva, Neila, Leocir, Neusa, Darci e Nilva Martinelli.
5.Armelinda Anna Martinelli casou-se com Alcides Rech e tiveram 10 filhos: Vitória Natalina, Sirlei Lourdes, Lúcia, Jandira, Juraci Francisco, Antonieta, João Carlos, Milton e Mara Rech.



Filhos de Fermino Martinelli e Edelina Rosa Pezzini, netos de Gilio Antonio Martinelli, bisnetos de Carlo Martinelli e Elizabetha Tondo, trisnetos de Giuseppe Martinelli.

Fermino Martinelli, neto mais novo de Carlo Martinelli, casou-se com Edelina Rosa Pezzini e tiveram 8 filhos: Lurdes Natalina Martinelli, Lorena Fortunata Martinelli, Loreni Martinelli, Leonir Martinelli, Lenor Martinelli, Lorivete Martinelli, Liane Martinelli e Lisandro Martinelli.


O mais novo do Clã Martinelli

Leonardo Martinelli é o mais novo dos Martinelli's, que é filho de Lisandro Martinelli, filho mais novo de Fermino Martinelli, que é filho mais novo de Giglio Martinelli, que é filho mais novo de Carlo Martinelli, que filho mais novo de Giuseppe Martinelli. Até passar o bastão para quem virá depois, e que continue esta dinastia para sempre!!!




 Maria Luisa Grando se casa com Candido Martinelli e geram 8 filhos.




“0 que se vince, o pur si muore-ou se vence ou se morre". Foi com esse objetivo que, Carlo Martinelli com 32 anos, meu bisavô, entrou num Vapor cargueiro Savóie  no porto de Gênova, vindo de Marselha com destino ao Rio de Janeiro, em 06/12/1876 no porão a 3ª classe, a 2ª era dos italianos do sul, e a 1ª classe para quem podia pagar por ela. Seu nome consta na lista Nº 32, não estava contratado, não constava profissão e estava com 32 anos de idade, num total de 137 imigrantes.
Amontoados e sem conforto eram tão pobres, tão nobres, tão corajosos, tão sofridos, tão otimistas, tão humildes, tão desapegados, tão desamparados, tão abnegados.
Na bagagem, desprovida de bens e pertences, apenas algumas sementes, sem de orgulho de pertencer ao velho mundo. Nos olhos as lágrimas transbordando, o coração sangrando e lá estavam eles, sentindo que aos poucos, a distância aumentava de tudo que até então lhes pertencia, ia ficando para trás, uma página sendo virada para sempre.
No bolso poucas moedas, na memória a presença do que não fora. No coração, a esperança apaziguava sua alma e assim mantinha a calma para encarar o próximo dia. E assim se passou “quaranti giorni” dentro da machina a vapore Savóie, enfrentando a sujeira, a doença e a morte, para chegar numa terra desconhecida, oferecida. A comida era pouca, a água racionada, a higiene precária. Apenas a expectativa preconcebida na imaginação mantinha o otimismo, de que dias melhores estavam por vir, e que sua prole teria uma vida mais confortável e mais feliz.
Eles foram tão desprendidos e generosos, ao ponto de partir para que outros pudessem ficar, tinham fibra e valores morais bem definidos sabiam que a adversidade é transitória, e que a desgraça é permanente.
Suas história de vida me comove, sobretudo quando penso que deixaram o que lhes era mais caro, a família, a cultura, a pátria, seus valores, seus costumes, suas crenças, para um mundo desconhecido, onde sofreram preconceitos e privações, pois vieram para substituir o braço escravo e “branquear “o Brasil.
O descaso e a incapacidade do governo italiano, que expele , expurga seu excedente demográfico, descartou-os ao governo brasileiro, "um resolvendo o outro", o fim da escravidão, porque eram muitos, nada tinham e temia que se rebelassem contra o sistema. 
Mais as promessas enganosas do governo brasileiro, eles foram duplamente traídos e enganados, sem nunca reclamar. Mais a barreiras que a língua impunha para se comunicar, se locomover, adquirir e trocar. Um fiorin valia 1.000 réis no Brasil.
A saga de Carlo Martinelli, não foi uma aventura, foi uma questão de sobrevivência, de continuidade da espécie, mas principalmente, dignidade!
Al meno, doppo morto, i miei figli hanno dove stare e lavorare sul suo”.

Giuseppe Martinelli 1821-1884 e Archangela Caproni/Caprona 1824-1896 de Soresina /Cremona, que nasceram e permaneceram na Itália, geram Ernesto Martinelli e Carlo Martinelli. 

Carlo Martinelli, imigrante italiano vem para o Brasil em 7/12/1876 com 32 anos com sua esposa Margaritha Salini 1847-1878, 31 anos, que sucumbe no parto juntamente com os bebês.


Cópia da folha que consta o nome de Carlo Martinelli como passageiro do Vapor frances Savóie.


Os campesinos de Soresina tiveram que andar 195,4 km, para chegar ao Porto de Gênova,  um trajeto longo, difícil e pesado. Atravessando os alpes, levando alimentos não perecíveis para se alimentarem durante o trajeto, seus pertences e suas sementes, andaram dia e noite durante muitos dias para chegar ao porto de Gênova. Ali tinham que esperar por até 15 dias para seguir viagem pelo Vapor.
  Localizando Soresina/Cremona no mapa e o trajeto percorrido pelos campesinos até Gênova: País Itália, Região Lombardia, Província Cremona.


Igreja de San Siro de Soresina onde Carlo foi batizado no mesmo dia em que nasceu 


A espera era de até quinze dias para o embarque no Porto de Gênova. De repente, todos sinos badalam e era hora de recolher seus pertences para o embarque. Foi a última coisa que os campesinos ouviram antes de deixar sua Pátria. Por isso o badalo da "campana" se tornou tão importante, foi ouvido num momento de forte emoção e pesar. Era esse som que mexia com suas emoções, por isso, construíram tantas capelas e nenhuma escola, só confiavam em Deus e no clero.

Inicio da viagem rumo ao desconhecido! Corações esperançosos e feridos no Porto de Gênova.
"Lentamente, quase que a contragosto, movimentava-se o navio e um sentimento de imensa tristeza apoderava-se do coração de todos, ao distanciar-se do estupendo panorama de Gênova. Irreprimíveis lágrimas escorriam pelas suas faces e seus olhos embaçados mal podiam fixar-se pela última vez naquele conjunto de palácios, torres, igrejas e lindas moradias, que formavam a terra natal..."
 "Esse povo veio da Itália sem nada, eles non tinha nem dinheiro, nem joia, nem arma. Só os braço pra trabalhá". Euzaudino Venturin



Vapor frances Savóie de Marselha, 1876 partindo de Gênova para o Porto de Rio de Janeiro, trazendo uma grande leva de 137 imigrantes e entre eles Carlo Martinelli. Deixando para trás seu pai Giuseppe Martinelli e Arcangela Caproni, sua mãe e sua filha adotiva Rosane Martinelli, para nunca mais mais vê-los.

Se o mar e a nova pátria foi cemitério para muitos, era um cemitério onde a dor e a esperança viviam juntas porque o que os esperava era “il pane farto”, “il letto” macio e haveria “zoccoli” para todos. Naqueles navios os imigrantes morreram com um ideal e por amor, e, como diz o ditado “Piu vale um giorno di leone che cento di pegora”, eles tiveram seu dia de leão na hora de tomar a decisão de partir em busca do desconhecido.
Tiveram seu dia de leão no momento de pisar no navio, na imensidão do mar azul e também no momento de morrer e ter como tumba as profundezas do mar gelado.
Os que venceram todas as etapas chegaram ao Rio de Janeiro, no sonhado Brasil, ficaram de quarentena no porto. Depois continuaram a vapor até Porto Alegre e pelo rio Caí e Maratá até a cidade de Montenegro. De lá seguiram com suas famílias e pertences pelo meio da mata cerrada e repleta de animais ferozes, o que para muitos, depois de tantas façanhas, não mais podia intimidar.
A paisagem deveria ser bela, verde de esperança. As águas naqueles dias eram límpidas, praticamente intocadas, cheia de peixes. Haveria pássaros cantando, e as borboletas coloridas, como arco-íris esvoaçando, tocando-os, eram brilhantes. Na chegada à Colônia, tudo estava para começar.
A política, as leis, a diversidade de línguas eram empecilhos naturais trazidos nas suas bagagens que homem e uma mulher  tinham que superar. Carlo e Margaritha teriam que recomeçar tudo de acordo com sua razão e coração, e num somatório de várias religiões, idiomas, políticas formar novos conceitos a contento de todos. E tudo foi feito, pouco a pouco, com muitas lágrimas, suor, muita tensão, mas também muita união e certezas que o futuro acabava de começar para este casal, já não tão jovem, mas movidos pela esperança no amanhã.


Carlo chegou ao Rio de Janeiro 06/12/1876. 

E agora Carlo?




Chegou ao Porto do Rio de Janeiro. 
Quem veio para o Rio Grande do Sul desembarcava às margens do Lago Guaíba, em Porto Alegre. Em um vapor menor, seguiam o percurso pelo Rio Caí. Quem ia para a região de Bento Gonçalves, desembarcava em Montenegro e tinha mais de  60 km. pela frente. Este foi o percurso do casal.



Dali para frente, o percurso era feito a pé. A estrada era aberta pelos próprios imigrantes a facão. “Íamos a pé porque não tinha mula, nada. Descia num dia e no outro voltava porque não dava para ir no mesmo dia. Cansava muito, mas ninguém falou de vontade de voltar à Itália”, afirma o agricultor.


"Dopo quaranta giorni di viaggio , ora è il momento di aprire la strada alla fazione per raggiungere la destinazione finale."

No imaginário italiano, o Brasil era a terra da “cucagna”, da fartura, onde as montanhas eram de ouro e das árvores se colhia queijo. Por isso, a saída da Itália para o Brasil abria um novo horizonte para os imigrantes. Mas cruzar o Atlântico em direção à América não era nada fácil: “As condições de viagem na terceira classe eram muito difíceis, muitas pessoas e pouca comida. Porém, os imigrantes cantavam e  sonhavam para espantar a tristeza e a insegurança diante do desconhecido.
O clima de esperança ajudava muito a enfrentar a viagem e as dificuldades, doenças e morte”.
Trajeto de Bento Gonçalves a Pinto Bandeira (linha Jansen) por eles percorrido.









 Vamos conhecer e desbravar, plantar as sementes, a chuva e o sol e a terra farão os frutos.
Este é o pedaço de chão de Carlo Martinelli, Colônia de Dona Isabel, na Linha Jansen, hoje Linha 28 de Pinto Bandeira, adquiriu o lote nº 26 com 242 mil metros quadrados, aproximadamente 24 hectares. Carlo Martinelli  chegava ao seu destino final, em 1876 onde se estabeleceu, hoje município de Pinto Bandeira.


Pinto Bandeira muitos anos depois, entre 1902 e 1915... em frente a igreja cavaleiros, lojas, pessoas saindo da missa, vista parcial da cidade e praça do Santuário nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Fotos Antenor Lovera.


PRAÇA DE PINTO BANDEIRA E AS CASAS DO MEU AVÔ JOAQUIM TONDO A DA ESQUINA E AO LADO COM A SACADA REDONDA.(Por Solange Lovera) Vicente Lovera era esposo de Anna Martinelli, filha de Carlo Martinelli.

 HISTÓRIA DA CIDADE DE PINTO BANDEIRA
Os primeiros imigrantes que se estabeleceram em Pinto Bandeira chegaram em 1876. Até 05 de Maio de 1902, a localidade chamava-se Silva Pinto. A Paróquia de Nossa Senhora da Pompéia só foi criada em 1922, através da iniciativa de um padre, fazendo com que o local passe a se chamar distrito de Nova Pompéia. Em 1938, o nome muda novamente, desta vez para Pinto Bandeira. O nome foi em homenagem a um militar ilustre que nasceu e viveu na região.
Pinto Bandeira é um distrito de Bento Gonçalves, reconhecido nacionalmente como um dos maiores produtores de frutas de mesa do país, entre elas maçã, pêssego e ameixa. É composto por morros, montanhas, vinhedos e suas plantações frutíferas. Também são comuns no local, residências da época dos primeiros imigrantes, grutas, capelas que se misturam às paisagens rurais, vinícolas e pequenas cantinas.


Quando parecia que o pior havida passado, mais uma triste surpresa surge para acabar com alegria de receber o primogênito, filho natural, de Carlo e Margaritha Salini 1847-1877, não era um, mas dois. Só que nenhum dos três sobrevivem e são arrancados de Carlo. Agora ele está só com sua dor.
 Um luto, três perdas, mais uma cicatriz na alma de Carlo, mais uma página que precisa ser virada. 
Três meses depois Carlo se casa novamente, com a imigrante italiana Elizabetha Tondo, de Údine,  que chegou ao Brasil em 1877, um ano depois de Carlo Martinelli. Três meses depois Elizabetha Tondo dá a luz a seu primeiro filho, Giuseppe Antonio Martinelli.

HIPÓTESE:
Eles mantinham um relacionamento extra conjugal?
Ela estava grávida de outro homem?
Em que circunstancia Margarita Sallini morreu? Sozinha? Sem ajuda de ninguém?
Era conveniente que ela morresse para ambos?
A 141 anos atrás, alguém casaria com uma mulher grávida de seis meses, se não fosse seu filho?
Mistério! Essas perguntas ficarão sem respostas. Triste!!!!

 Carlo e Elizabetha se casaram Capela Santo Antônio, foto da antiga e da atual igreja.

MARTINELLI


Árvore dos Nossos Ancestrais Itália/Brasil
DAS
NOSSAS
RAÍZES, NA BELA
ITÁLIA EM CREMONA NASCEU
 O NOSSO TATARAVÔ GIUSEPPE
MARTINELLI, COM ARCHANGELA
CAPRONI. EM SORESINA DEU A LUZ ERNESTO 
MARTINELLI E CARLO MARTINELLI QUE SE CASOU COM 
MARGHERITA SALINI NA ITÁLIA. PARTIRAM PARA O BRASIL, E TRÊS ANOS DEPOIS ELA NÃO SOBREVIVEU AO PARTO DE GÊMEOS. PESSOAS AFIRMAM JÁ TER PEDIDO E RECEBIDO MILAGRES DE MARGEHRITA SALINI 1847-1977. VIÚVO ENTÃO, SE CASOU COM ELISABETHA TONDO, ITALIANA DE ÚDINE, DISTRITO DE GÊMONA, EM BENTO GONÇALVES E COM ELA TEVE 
SETE FILHOS:
1. GIUSEPPE
 FRANCESCO MARTINELLI
CASOU COM AMABÍLIA GEMELI E TEVE
7 FILHOS: 1.ANARCIZA MARTINELLI 2.INÊS MARTINELLI
 3.IRENE MARTINELLI 4.MILANO MARTINELLI 5.PEDRO CONSTANTE
 MARTINELLI 6.SINALDA MARTINELLI 7.TORINO MARTINELLI. 2.ARCANGELO
ANTONIO MARTINELLI. CASOU COM ZOLIMA SPADARI E TIVERAM SETE FILHOS: 1.AURORA MARTINELLI, 2.AFONSO MARTINELLI, 3.DAVI MARTINELLI, 4.ANGELINA 
MARTINELLI 5.MARIA MARTINELLI,
 6. AMÉLIA MARTINELLI, 7.LÚCIA MARTINELLI. 3.
ANNA MARGARIDA MARTINELLI CASOU-SE COM VICENTE 
LOVERA.TEVE 8 FILHOS: 1.IRMÃ GERALDA LOVERA, 2.CARLO LOVERA 
3.GIGLI ANTONIO LOVERA, 4.ARACI LOVERA LAZZARETI 5.ANTONIO 
ONORINO LOVERA,
 6.DOMINGOS LOVERA, 7.PADRE
 JOSÉ MARIA LOVERA E 8.DORVALINA LOVERA BIGOLIN
 4.VICTÓRIO  MARTINELLI   CASOU COM ANNA SALVADORETTI
E TEVE 10 FILHOS: 1.AMÁLIA MARTINELLI 2.ANITA MARTINELLI 
3.ARQUIMEDES MARTINELLI 4.CARLOS MARTINELLI 5.DOMENICO
MARTINELLI 6.FAUSTINA MARTINELLI 7.HONORINO MARTINELLI 8.LAURA MARTINELLI 9.NATALÍCIO MARTINELLI 10.ROMEU MARTINELLI 
5.ERNESTO MARTINELLI
 SE CASOU COM ANGELA ROSSETTO,
 FILHA DE GIOVANNI ROSSETTO E ANA DE CONTO.
 TIVERAM DESTA UNIÃO 6 FILHOS:1.CÂNDIDO MARTINELLI, 
2. FÉLIX ANGELO MARINELLI, 3.JOÃO CARLOS MARTINELLI, 4.ANNA ELISABETHE MARTINELLI, 5.JUDITH MARTINELLI, 6.GLÓRIA MARIA MARTINELLI.
6. EURÉLIO PIETRO 
MARTINELLI CASOU COM INOCÊNCIA 
AFFONSO ETEVE 8 FILHOS:1.ASTERIA
MARTINELLI 2.BALDUÍNO MARTINELLI 3.BENITO 
MARTINELLI 4.CRISTIANO REMI MARTINELLI 5.JOVILA 
MARTINELLI 6.MÁRIO MARTINELLI 7.MARGARIDA MARTINELLI.
 8.ENEDINA MARTINELLI.7. GILIO ANTONIO MARTINELLI CASOU COM NATALINA ROSA PELICCIOLI E TIVERAM 6 FILHOS.1. AVELINO MARTINELLI 2.ONILDO MARTINELLI, 3.VICENTE MARTINELLI 4.OLIVIO MARTINELLI 5.ERMELINDA 
MARTINELLI 
6.FERMINO 
MARTINELLI.
RAÍZES DA NOSSA ÁRVORE 
GENEALÓGICA DA FAMÍLIA CARLO 
MARTINELLI ITÁLIA/BRASIL/RS



Apresentando
'"Nossos ancestrais literalmente são parte de nós mediante sua presença em nossos genes. Dentro de cada célula de nosso corpo existe um traço microscópico de cada um dos nossos ancestrais."

Este relato começa a 140 anos, (2016), portanto há muita história,  para contar carregamos muitos sobrenomes e onze gerações fazem parte do que somos, temos partes minúsculas de nossos ancestrais que nos conduzem.

Começo apresentando nossos trisavós que nasceram e viveram do outro lado do Atlântico, na Itália, Giuseppe Martinelli e sua esposa Archangela Caproni, que lá permaneceram,  numa época de muitas mudanças,  carências econômicas e sociais que assolava nossa a Itália.
Nosso ancestral Carlo sonhava com dias melhores para seus descendentes, com coragem, esperança e determinação atravessaram o mar e “Vieram fazer a América”, rumo ao Brasil. Receberam as piores terras nas regiões mais montanhosas do Estado, a serra gaúcha, onde nem estrada havia para chegar, tiveram que abrir caminho a facão para fixar raízes e criarem sua prole.


3ª geração: filhos de Carlo
1.Giuseppe Francesco Martinelli casou com Amabília Gemeli
2.Arcangelo Antonio Martinelli casou com Zolima Spadari
3.Anna Martinelli casou com Vicente Lovera
4.Victório Martinelli casou com Anna Salvadoretti 
5.Ernesto Martinelli casou com Angela Rossetto 
6.Eurélio Pietro Martinelli casou com Inocência Affonso
7.Gilio AntonioMartinelli casou com Natalina Rosa Peliccioli

4ª geração netos de Carlo





2.Anna Margarida Martinelli casou com Vicente Lovera e teve 8 filhos:
1.Irmã  Geralda Lovera, 2.Carlo Lovera, 3.Gigli Antonio Lovera, 4.Araci Lovera Lazzareti, 5.Antonio Onorino Lovera, 6.Domingos Lovera 7.Padre José Maria Lovera 8.Dorvalina Lovera Bigolin.



5.Ernesto Martinelli casou com Angela Rossetto e teve 6 filhos: 
1.Candido Martinelli, 2.Félix Angelo Martinelli, 3.João Carlos Martinelli, 4.Judith Antonia Martinelli, 5. Glória Maria Martinelli, 6.Anna Elisabathe Martinelli.


Giglio Martinelli

7.Giglio Antonio Martinelli casou com Natalina Rosa Peliccioli e teve  7 filhos:
1.Avelino Martinelli 2.Onildo Martinelli, 3.Vicente Martinelli 4.Olívio Martinelli 5.Armelinda Anna Martinelli 6.Fermino Martinelli 7.Lidia Martinelli


Gilio Antonio Martinelli e Natalina Rosa Peliccioli


Filhos:
1.Avelino Martinelli casou-se com Vitória Rebelatto e tiveram 3 filhos: Romeu, Jandira e Palmira Martinelli.
2.Onildo Martinelli casou-se com Amália Desconci e tiveram 7 filhos: Valdecir, Erli, Ofir, Renir, Teresinha, José e Sergio Martinelli.
3.Vicente Martinelli casou-se com Eni Ferreira Bueno e tiveram 3 filhos: Eneoli, Delci e Volmar Martinelli.
4.Olívio Martinelli casou-se com Helena Ferrari e tiveram 8 filhos: Décio, Edemar, Neiva, Neila, Leocir, Neusa, Darci e Nilva Martinelli.
5.Armelinda Anna Martinelli casou-se com Alcides Rech e tiveram 10 filhos: Vitória Natalina, Sirlei Lourdes, Lúcia, Jandira, Juraci Francisco, Antonieta, João Carlos, Milton e Mara Rech.



Filhos de Fermino Martinelli e Edelina Rosa Pezzini, netos de Gilio Antonio Martinelli, bisnetos de Carlo Martinelli e Elizabetha Tondo, trisnetos de Giuseppe Martinelli.

Fermino Martinelli, neto mais novo de Carlo Martinelli, casou-se com Edelina Rosa Pezzini e tiveram 8 filhos: Lurdes Natalina Martinelli, Lorena Fortunata Martinelli, Loreni Martinelli, Leonir Martinelli, Lenor Martinelli, Lorivete Martinelli, Liane Martinelli e Lisandro Martinelli.


O mais novo do Clã Martinelli

Leonardo Martinelli é o mais novo dos Martinelli's, que é filho de Lisandro Martinelli, filho mais novo de Fermino Martinelli, que é filho mais novo de Giglio Martinelli, que é filho mais novo de Carlo Martinelli, que filho mais novo de Giuseppe Martinelli. Até passar o bastão para quem virá depois, e que continue esta dinastia para sempre!!!

07/2020
"Passamos a conhecer as pessoas integrantes do núcleo familiar. São os bisavós, trisavós, estes últimos que poucos têm a felicidade de conhecer pessoalmente; já os avós, conhecidos por muitos, são aqueles que, por todas razões conhecidas, também respeitamos, até porque se constituem, muitas vezes, em nossos maiores protetores."

Ernesto Martinelli e Angela Rossetto
 Angela Rossetto filha de Giovanni Rossetto e Anna De Conto

*08/06/1890 +06/06/1961

Angela Rossetto nasceu em 08/06/1890, filha de Giovanni Rossetto (Guaporé) e Anna De Conto (Maine TV), neta de Vittore Rossetto e Angela Dalla Libera e Inocente Giacomo De Conto com Catterina Gusatto, se casou com Ernesto Martinelli  em 24/04/1913, já velhinha, com menos de um metro e meio, mas com muita energia e determinação. Gostava de reunir os netos na varanda típica casa colonial italiana, e ali contava os causos, e lembrava dos tempos de menina. Ainda pequena perdeu sua mãe, Anna De Conto e foi criada pela nona Rossetto. A família adquiriu terras em Guaporé e Angela foi crescendo, sem ter oportunidade de frequentar escola. Com poucas explicações de seu pai e muita vontade, aprendeu a ler. Com os filhos já crescidos fixaram-se num sítio próximo a Passo Fundo RS. 
Angela teve uma vida simples e sem luxo, porém criou seus filhos dentro de rígidos padrões morais. Ficou viúva aos 63 anos, e sua partida para eternidade, foi em 6/06/1971, aos 79 anos, foi muito sentida por todos.
Uma curiosidade sobre ela, nunca cortou o cabelo em função de uma promessa que sua mãe Anna De Conto fez.
 O pé dela era pequeno, o mesmo número que o meu 33, nascemos só com os pés de princesa.... sem castelo e sem coroa. Ufa!!!

Ernesto Martinelli filho de Carlo Martinelli  Elizabetha Tondo 

 Angela Rossetto filha de Giovanni Rossetto e Anna De Conto


*05/03/1891 + 12/03/1955
Ernesto Martinelli casa-se com Angela Rossetto, no 5º distrito de Guaporé RS livro Nº 1 de Registros de Casamentos, nele a folhas 23 mostra-se o assentamento do casamento de Ernesto com Angela (em anexo). Ele nasceu em 05/03/1891, residia em Guaporé casou pelo Cartório de Bento Gonçalves/RS. Mudaram-se para Passo Fundo nos Pinheirinhos em 1941, viviam da agricultura familiar.
Eram muito diferentes fisicamente e também em termos de temperamento. 
 Faleceu em 12/03/1955 com 72 anos. O nono Ernesto era alto e calmo, enquanto a nona Angela media 1,50 m, calçava número 33 (como eu) mas, muito determinada e movimentava a família, ou seja, era brava e mandona.

"A alma é uma borboleta. Há um instante em que uma voz nos diz que chegou o momento de uma grande metamorfose". Rubem Alves

 
.... Depois são os tios, os primos, estes últimos principalmente, com quem normalmente, temos a felicidade de conviver por um tempo mais longo.



Até 1870 chamava-se Cruzinha, depois Colônia de Dona Isabel atual Bento Gonçalves 1870-1900

Imagens da antiga de Bento Gonçalves
Bento Gonçalves antiga

"A Itália é indescritível.
Não é apenas o país mais belo do mundo; 
é qualquer coisa fora e acima deste mundo, assim mais ou menos pendurada a meio caminho entre o céu e a terra 
... a gente italiana é, entre todas, a mais bonita e a mais simpática, a mais humana de todas, a mais alegre."
(João Guimarães Rosa, Carta aos pais. Paris, 3.9.1950).

Mas esta beleza toda era para os que tinham posses e maioria das família estavam empobrecidas, faltava terra, comida e eram muitos.

Família Anna e João De Conto
Giovanni Rossetto, filho de Vittore Rossetto e Angela Dalla Libera, se casou com Anna De Conto, filha de Innocente Giacomo De Conto 30/10/1840 e Caterina Gusatto 13/08/1837.

Família de Cesário Rossetto irmão de Angela Rossetto (tio)

Pouco se sabe a respeito do passado de João Rossetto. A história se perdeu no tempo. Era natural da Província de Treviso na Itália. Chegou jovem ao Brasil com a mãe e um primo e radicou-se em Encantado, onde casou com Anna De Conto. O casal teve quatro filhos: Antônio, Ângelo, Victório e Angela De Conto.
As diferentes facções revolucionárias da década de 1890 se sucediam e acampavam nos terrenos da família e saquearam por três vezes a casa de comércio. Angela por volta dos 20 anos conheceu o jovem Ernesto Martinelli, com que casou e tiveram seis filhos.





Avós Maternos pais de Maria Luiza grando

Antônio Grando nasceu no dia 02/01/1896 em Veranópolis, e faleceu no dia 26/03/1976,  filho de imigrantes vindo da Itália, Domênico Grando e Maria Grando, na antiga Alfredo Chaves no dia 12 de janeiro de 1896. E foi batizado no dia 27 de fevereiro de 1896 na Capela São Roque, pelo Vigário Padre Mateus Pasquali.
Seus padrinhos foram Bernardo Smaniotto e Valentina Grando.
Maria era filha de Giovanni Grando e Catterina Bellaver. 
Maria veio e foi assentada juntamente com o irmão Domênico Grando, no Lote nº 33 da linha Barão do Triunfo, em Veranópolis.
Antônio Grando casou aos 20 anos de idade, com Victória Thereza Matiello de 19 anos, em Veranópolis na Capela São Roque, na linha Barão do Triunfo, a mesma capela onde foi batizado.
Viveram juntos um casamento de 23 anos e tiveram 12 filhos.
Antônio Grando 1896, era o caçula de três irmãos, Angelo Grando 1890, João Batista Grando 1885, e uma irmã chamada Giovanna Grando 1893 casada com Antônio Caran.
Antonio Grando  
1ª Boda:Victória Thereza Mattiello 
2ª Boda: Celestina Saccon Zanchim 10/04/1896
5ª geração Pais
Cândido Martinelli e Maria Luisa Grando



Maria Luisa Grando casou com Candido Martinelli, era uma pessoa feliz de bem com a vida, gostava de passear, fumou durante toda vida. Tinha carinho pelos filhos e ficava muito feliz ao saber que havia um neto à caminho. Faleceu com 85 anos. Era muito católica, lia a Bíblia e rezava o terço diariamente. Quando se encontravam os irmãos Grando era uma grande festa, eles se intitulavam:“Os Bocudos”.



Os 12 filhos de Antonio Grando e de Victória Natalicia Mattiello.
Os 11 Irmãos de Maria Luisa Grando
Em pé:
Guerino Grando
Fioravante Grando
Frederico Grando
Yolanda Grando
Graciosa Grando
Domingos Grando
Sentados:
Alcides Grando
Inês Grando
Nayr Grando/Guido Breda
Algemiro Grando
Maria Grando
e Glória Grando, que faleceu ainda bebê e era gêmea de Fioravante.






Tios Paternos - Primos e Primas

1.Félix Angelo Martinelli e esposa Maria Ely da Silva Martinelli tiveram 3 filhas: Margarida Martinelli, Marina Martinelli e Maria Elena Martinelli, 7 netos e 6 bisnetos. 2016.
 6 bisnetos. 2016.



Família de Margarida Martinelli: Fabiana, Fernanda e Felipe Moraes
Família de Marina Martinelli: Lumara Duarte e João Luis Duarte.

Família de Maria Elena Martinelli Dalmaz: Bruno M. Dalmaz e Vitória M. Dalmaz



Árvore Genealógica da Família de Félix Angelo e Ely Martinelli
      DAS
NOSSAS
RAÍZES, NA BELA
ITÁLIA, EM SORESINA
 NASCEU O NOSSO  TATARAVÔ GIUSEPPE
MARTINELLI QUE SE CASOU COM ARCHANGELA
CAPRONI DE SORESINA, QUE DEU A LUZ A CARLO MARTINELLI
QUE SE CASOU COM MARGHERITA SALINI NA ITÁLIA, PARTIRAM PARA
 O BRASIL E ELA NÃO SOBREVIVEU AO PARTO DE GÊMEOS . VIÚVO ENTÃO, CONHECEU  ELIZABETHA TONDO, ITALIANA DE ÚDINE, DISTRITO DE GÊMONA 
DA ITÁLIA, E COM ELA SE CASA EM BENTO GONÇALVES.  TEVE SETE FILHOS: 1. GIUSEPPE 
FRANCESCO MARTINELLI
 CASOU COM AMABÍLIA GEMELI E
TEVE 7 FILHOS: 1.ANARCIZA MARTINELLI
2.INÊS MARTINELLI 3.IRENE MARTINELLI 4.MILANO
 MARTINELLI 5.PEDRO CONSTANTE MARTINELLI 6.SINALDA
 MARTINELLI 7.TORINO MARTINELLI.2. ARCANGELO ANTONIO
 MARTINELLI. CASOU COM ZOLIMA SPADARI E TIVERAM SETE FILHOS:
1.AURORA MARTINELLI, 2.AFONSO MARTINELLI, 3.DAVI MARTINELLI, 4.ANGELINA
 MARTINELLI 
5.MARIA MARTINELLI,
6.AMÉLIA MARTINELLI, 7.LÚCIA
 MARTINELLI. 4.ANNA MARTINELLI 
 CASOU-SE COM VICENTE LOVERA. TEVE 8 FILHOS:
 1.IRMÃ GERALDA LOVERA, 2.CARLO LOVERA 3.GIGLI 
ANTONIO LOVERA, 4.ARACI LOVERA LAZZARETI 5.ANTONIO
ONORINO LOVERA, 6.DOMINGOS LOVERA, 7.PADRE JOSÉ MARIA
LOVERA E 8.DORVALINA LOVERA BIGOLIN,4.VICTÓRIO  MARTINELLI  CASOU COM
 ANNA SALVADORETTI E TEVE10 FILHOS:1.AMÁLIA MARTINELLI 2.ANITA MARTINELLI 3.ARQUIMEDES 
MARTINELLI 4.CARLOS
 MARTINELLI 5.DOMENICO MARTINELLI 
6.FAUSTINA MARTINELLI 7.HONORINO MARTINELLI
 8.LAURA MARTINELLI 9.NATALÍCIO MARTINELLI. 10.ROMEU MARTINELLI.
  5.ERNESTO MARTINELLI TRISAVÔ SE CASOU COM ANGELA ROSSETTO, FILHA DE GIOVANNI ROSSETTO E ANA DE CONTO. TIVERAM DESTA UNIÃO NASCERAM SEIS  FILHOS: 1.CÂNDIDO MARTINELLI, 2. FÉLIX ANGELO MARINELLI, 3.JOÃO CARLOS MARTINELLI, 4.ANNA ELISABETHA
 MARTINELLI 5.JUDITH
 MARTINELLI,6.GLÓRIA MARIA
 MARTINELLI. 6.EURÉLIO PIETRO MARTINELLI 
CASOU COM INOCÊNCIA AFFONSO ETEVE 8 FILHOS:
1.ASTERIA MARTINELLI 2.BALDUÍNO MARTINELLI 3.BENITO
 MARTINELLI 4.CRISTIANO REMI MARTINELLI 5.JOVILA MARTINELLI 
6.MÁRIO MARTINELLI 7.MARGARIDA MARTINELLI, 8.ENEDINA MARTINELLI.
 7.GILIO MARTINELLI CASOU NATALINA ROSA PELICIOLI E TIVERAM FILHOS.1. AVELINO MARTINELLI 
2.ONILDO MARTINELLI, 
3.VICENTE MARTINELLI 4.OLIVIO 
MARTINELLI 5.ERMELINDA MARTINELLI 6.FERMINO MARTINELLI
  ERNESTO MARTINELLI SE CASOU COM ANGELA ROSSETTO, FILHA
 DE GIOVANNI ROSSETTO E ANA DE CONTO. TIVERAM DESTA UNIÃO SEIS FILHOS: 
CÂNDIDO MARTINELLI, FÉLIX ANGELO MARINELLI, JOÃO CARLOS MARTINELLI, ANNA ELISABETHE MARTINELLI, JUDITH ANTONIA MARTINELLI,GLÓRIA MARIA MARTINELLI.
FÉLIX ANGELO MARTINELLI CASOU COM MARIA ELY DA SILVA  E TEVE TRÊS FILHAS: MARGARIDA 
MARTINELLI, 
 MARINA MARTINELLI E MARIA 
ELENA MARTINELLI. MARGARIDA
 MARTINELLI TEVE TRÊS FILHAS COM PAULO MORAES:
 FABIANA MARTINELLI, FERNANDA MARTINELLI E FELIPE MARTINELLI. FABIANA MARTINELLI CASOU COM PEDRO MIGUEL PINHO
 BRANDÃO E TEVE GÊMEOS; ANTONIO MORAIS BRANDÃO E MARIA FRANCISCA 
 MORAES BRANDÃO, FERNANDA MARTINELLI CASOU COM GIOVANI PIMENTEL E TEVE TRÊS FILHOS: LUISA MORAES E GIULIA e GABRIEL pimentel. FELIPE TEM DUAS FILHAS: VALENTINA 
MARTINELLI ISADORA MARTINELLI.
MARINA MARTINELLI TEVE DOIS FILHOS COM LUIS DELMAZ
 DUARTE: LUMARA MARTINELLI DUARTE E JOÃO LUIS MARTINELLI DUARTE. 
MARIA ELENA MARTINELLI CASOU COM ÉLBIO  DALMAZ E TEVE DOIS FILHOS: BRUNO MARTINELLI DALMAZ E VITÓRIA MARTINELLI DALMAZ. ESTA É A ÁRVORE DE FÉLIX ANGELO MARTINELLI DE PASSO FUNDO RS.




As folhas mais novas de uma árvore são representadas pelas crianças de uma família. Os galhos mais finos podemos representar os pais, pois nasceram antes das folhas. Dos galhos mais grossos nasceram os galhos mais finos, como os pais que nasceram dos avós. Todos possuem uma mesma origem, assim como as árvores possuem uma origem comum que são as raízes.

1.Judith Antonia Martinelli esposa de Atílio José  Dossa  teve 5 filhos. 
Maria Dossa, José Dossa, Antenor Dossa, Valdir Dossa e Margarida Dossa e 9 netos, 6 bisnetos. 2016.


Foto: Judith Antonia Martinelli Dossa, Janaína Dossa Antunes, Douglas Eduardo
Dossa, Eduardo Augusto Dossa, Maycol Dossa, Fábio Dossa, Diego Velásquez
 DOSSA
Árvore Genealógica de Judith Antonia Martinelli e Atílio Dossa
 DA
NOSSA BELA
ITÁLIA NASCEU O NOSSO
TATARAVÔ GIUSEPPE MARTINELLI QUE
CASOU COM ARCHANGELA CAPRONI DE SORESINA
QUE DEU A LUZ CARLO MARTINELLI QUE SE CASOU COM
 MARGHERITA SALINI QUE NÃO SOBREVIVEU AO PARTO. VIÚVO CASOU
COM ELIZABETHA TONDO DE ÚDINE. COM ELA TEVE SEIS FILHOS GIUSEPPE,
 ARCANGELO, ANNA,VICTÓRIO, ERNESTO, EURÉLIO PIETRO, GILIO MARTINELLI.
ERNESTO MARTINELLI 
TRISAVÔ SE CASOU COM ANGELA
 ROSSETTO, FILHA DE GIOVANNI ROSSETTO 
E ANA DE CONTO. TIVERAM DESTA UNIÃO SEIS
 FILHOS: CÂNDIDO MARTINELLI, FÉLIX ANGELO MARINELLI,
 JOÃO CARLOS MARTINELLI, ANNA ELISABETHE MARTINELLI, JUDITH
 ANTONIA MARTINELLI, GLÓRIA MARIA MARTINELLI. CÂNDIDO MARTINELLI
 JUDITH ANTONIA
 MARTINELLI CASOU COM
 ATILIO DOSSA E TEVE CINCO FILHOS:
MARIA DOSSA, JOSÉ DOSSA, ANTENOR DOSSA, 
VALDIR DOSSA E MARGARIDA DOSSA. MARIA DOSSA 
 CASOU COM NILSON VELÁSQUEZ E TEVE UM FILHO: DIEGO
 EMMANUEL VELÁSQUEZ. JOSÉ DOSSA CASOU COM CARMEM FÁTIMA DOSSA E TEVE QUATRO FILHOS:  FERNANDO DOSSA CASADO COM ELISÂNGELA
 OLIVEIRA E TEM DUAS
 FILHAS: FILHA/BISNETA: GABRIELA 
DOSSA E FILHA/BISNETA: SOFIA DOSSA. RODRIGO
 DOSSA, WAGNER DOSSA, JANAINA DOSSA CASADA COM
 MARCELO CATANI ANTUNES E FILHO/BISNETO: THÉO JOSÉ DOSSA ANTUNES. ANTENOR DOSSA  CASADO COM SUELI PALUDO DOSSA E TEVE
 DOIS FILHOS:
DOUGLAS EDUARDO DOSSA,
 EDUARDO AUGUSTO DOSSA CASADO COM
 TALYANE PLAGLIARE DOSSA, FILHO/NETO: DOSSA E
 EDUARDO AUGUSTO DOSSA, VALDIR DOSSA CASADO COM MARINELZA
 LOURENÇATO DOSSA TEVE DOIS FILHOS: FÁBIO LUIZ DOSSA E MAYCOL LUIS DOSSA. MARGARIDA DOSSA DA  CUNHA CASOU COM PAULO FERNANDO M. CUNHA. ESTA É A ÁRVORE DE JUDITH ANTONIA DOSSA QUE MORA EM PASSO FUNDO RS.



Candido e Maria Luisa casaram-se na capela Santo Antônio da Linha 7ª em Guaporé, mudaram-se depois para a cidade de Passo Fundo. Candido era o irmão mais velho da família de seis irmãos.  

Desta  união nasceram oito filhos:




Na família sabemos de antemão com quem primeiro cruza o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, do coração, pois são sinceros, verdadeiros amigos, por força do próprio laço de sangue. E sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.

Conhecendo a Família de cada um dos Oito Filhos de Maria Luisa Grando e Cândido Martinelli 
1.Ernesto Antonio Martineli filho de Cândido Martinelli, neto de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneto de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneto de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli. Casado com e Maria Idalina da Rocha Martineli tiveram 5 filhos: Amarildo Martineli, Lucimar Martineli, Lucila Martineli, Artemio Martineli e Elisa Maria Martineli e 6 netos e 2 bisnetos.


1.1.Amarildo Martineli filho de Ernesto Martineli e Maria Idalina da Rocha, capataz, esposa  Fátima Martineli: Filhos: Cristiano Martineli esposa Graciela Parcianello e bisneto Valentin Adriano Parcianello Martineli e Adriano Martineli.

FAMÍLIA DE CRISTIANO MARTINELI

QUATRO GERAÇÕES JUNTAS

1.2.Lucimar Martinelli, filha de Ernesto Martineli e Maria  Idalina da Rocha, esposo Liomar Fernandes Alves funcionários públicos, teve 2 filhos: Lindomar Martinelli Alves esposa Lilian Alves professora e teve Luisa Alves, Leonardo Martinelli Alves.


1.2.1.Lindomar Martineli, filho de Lucimar Martineli e Liomar Fernandes Alves, neto de Ernesto Martineli e Maria Idalina da Rocha, esposa Lilian Alves.
Filha: Luisa Alves



1.2.2. Leonardo Alves filho de Lucimar Martineli e Liomar Fernandes Alves, neto de Ernesto Martineli e Maria Idalina da Rocha. Mora em Passo Fundo.




1.3.Lucila Martineli Três, professora filha de Ernesto Martineli e Maria Idalina da Rocha,  esposo Eduardo Três, funcionário dos correios: Filha Maria Eduarda Martineli Três. Mora em Passo Fundo.




1.4. Artemio Martineli, filho de Ernesto Martineli e Maria Idalina da Rocha, gerente de produção, esposo de Paula Cristiane Bortolini Martineli, professora: Filho Henrique Bortolini Martineli. Moram em Passo Fundo.




1.5. Elisa Maria Martineli, filha de Ernesto Martineli e Maria Idalina da Rocha, professora . Moram em Passo Fundo.



2.Lino Saul Martinelli, filho de Candido Martinelli, neto de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneto de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneto de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli, casado e divorciado de  Diva Laidens,  4 Filhos: Mário Martinelli, Leonildo Martinelli, Cleusa Martinelli e Adriano Martinelli, 7 netos e 6 bisnetos. Moram em Passo Fundo.



2.1.Mário Martinelli  filho de Lino Saul Martinelli, casado e divorciado de Adelina dos Santos  Filho:  Gabriel Martinelli e 1 neta. 2016. Moram em Passo Fundo.
 

2.1.2.Gabriel Martinelli, acadêmico de Ciências Contábeis, filho de Mário Martinelli e Adelina dos Santos, neto de Lino Saul Martinelli. Mora em Passo Fundo.
Filha: Martina Cardoso Martinelli



2.1.2.Leonildo Martinelli, filho de Lino Saul Martinelli e Diva Laidens, casado com Jucelaine, enfermeira e tem duas filhas: Micheli Martinelli e  Francielli Martinelli, e três netos. Moram em Passo Fundo.

2.2.1. Micheli Martinelli enfermeira, filha de Leonildo Martinelli e esposa de Leonardo Grendene Michelon e o filho Henry Michelon. Moram em Passo Fundo.


2.2.2. Francieli Martinelli professora, filha de Leonildo Martinelli, esposa Jackson  Francio Silva e tem uma filha Ayla Martinelli Francio e Nicolas Martinelli Francio. Moram em Passo Fundo.



 
2.3. Cleusa Martinelli, filha de Lino Saul Martinelli, cuidadora, esposa de Adalberto Carlos Urio, gerente de peças: Filhos: Guilherme Urio e Mariana Urio. Neto,  Davi Lucca Urio. Moram em Passo Fundo.






2.4. Adriano Martinelli, filho de Lino Saul Martinelli, representante comercial, esposa Juliane Tatiane Almeida Martinelli: Filho: Eduardo Almeida Martinelli. Moram em Passo Fundo.


3.Helena Alilita Lourençato, professora casada com Carlos Lourençato, foi ministra por 13 anos na Igreja São Francisco, filha de Cândido Martinelli, neta de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneta de Angelo Grando e Carlo Martinelli, trisneta de Giavanni Grando e Giuseppe Martinelli. Mora em Passo Fundo.




4.Inês Martinelli, filha de Candido Martinelli, neta de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneta de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneta de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli, esposo João Pedro Lourençato  Ferreira, agricultor e 4 filhos, Marcos Antonio Ferreira, Edegar Ferreira, Glaura Ferreira e Leandro Ferreira e 6 netos, 2016. Moram em Passo Fundo.

 



4.1. Marcos Antonio Ferreira, filho de Inês Martinelli, empresário, esposa Cristiane Godóy, enfermeira,  Filho: Willian Godóy Ferreira, filha Laura Godóy Ferreira, ele acadêmico de odontologia. Moram em Joinville SC.






4.2.Edegar Ferreira, filho de Inês Martinelli, empresário, casado com Luciana Anesi Ferreira, enfermeira e tem uma filha Luana Anesi Ferreira,  Arquiteta. Moram em Joinville SC.



Luana Anesi Ferreira casada com Antonio Amandio


4.3. Glaura Ferreira, filha de Inês Martinelli, enfermeira, casada e divorciada de Volmir Polo agropecuarista. Filhos: Vivian Polo cirurgiã dentista e Gustavo Polo, jogador de futebol. Moram em Passo Fundo RS.




4.4.Leandro Ferreira, filho de Inês Martinelli, empresário divorciado de  Elisabete Tomas enfermeira, Filha: Eduarda Tomas Ferreira, academica de odontologia. Mora em Joinville SC/Passo Fundo RS



5.Telmo Martinelli, filho de Candido Martinelli, agicultor neto de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneto de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneto de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli, esposa Maria Aurora Bier Martinelli e dois filhos: Candido Giovani Martinelli e Juliana Martinelli Flores e 4 netas. Moram em Passo Fundo RS.




5.1.Cândido Giovanni Martinelli, filho de Telmo Martinelli, representante comercial e esposa Marcela Fortunato, secretária. 
Filha/Bisneta: Ana Laura Fortunato Martinelli 16/01/2020 +13/02/2020
Filha/Bisneta: Louise Fortunato Martinelli 20/01/2021
Moram em Passo Fundo.


COM A FILHA LOUISE


 Giovanni é pai de Valentina Zanotto Martinelli com Élvia Zanotto professora.

5.2. Juliana Martinelli, filha de Telmo Martinelli e Maria Aurora Bier, professora esposa de Evandro Flores, representante comercial, filha Maria Isabela  Flores. Moram em Passo Fundo.




6.Neusa Martinelli, secretária e enfermeira, filha de Cândido Martinelli, neta de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneta de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneta de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli.


7. Vitória Martinelli, filha de Cândido Martinelli, neta de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneta de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneta de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli, esposa de Osmar Antônio Casassola, dois Filhos: Fabiano Casassola e Cristiano Casassola e tem três netos. 2016. Moram em Passo Fundo.


Algumas pessoas desses grupos familiares percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, outras apenas vemos entre um passo e outro.
7.1.Fabiano Martinelli Casassola, filho de Vitória Martinelli, representante comercial, esposo de Gilvana  Lorca psicóloga dois filhos, Maria Gevana Lorca Casassola e Alonso Lorca Casassola. Moram em Passo Fundo.



7.2.Cristiano Martinelli Casassola, filho de Vitória Martinelli,  identificador veicular e documental, esposa Dissiane Flores Casassola, administradora financeira, tem uma filha Vitória Maria Flores Casassola. Moram em Getulio Vargas. RS.





 8. Lúcia Martinelli, professora graduação em História e pós-graduação em Alfabetização, filha de Cândido Martinelli, neta de Antônio Grando e Ernesto Martinelli, bisneta de Domênico Grando e Carlo Martinelli, trisneta de Angelo Grando e Giuseppe Martinelli. Casada com Ivo Felipe Meinerz. Mora em Balneário Camboriú SC.


“Parece-me poético saber aonde estava o meu sangue
por estes velhos séculos, e em meio aos acontecimentos
que dia a dia vão urdindo a história humana,
onde se situaram esses antepassados
que não previam os seus descendentes,
como nós não prevemos os nossos". Cecília Meireles


“A cada idade vamos aprendendo a abrir as janelas da vida, da alma, do coração e de repente fazemos uma faxina e atiramos fora o que não nos serve mais, conservamos amores e metas de alcançar o sucesso.”

Árvore Genealógica de Cândido Martinelli e Maria Luisa Grando

LÁ NA

NOSSA BELA

ITÁLIA NASCEU O NOSSO

TRISAVÔ GIUSEPPE MARTINELLI QUE

CASOU COM ARCHANGELA CAPRONI DE SORESINA

QUE DEU A LUZ AO BISAVÔ CARLO MARTINELLI, QUE SE CASOU COM

MARGHERITA SALINI QUE NÃO SOBREVIVEU AO PARTO. VIÚVO CASOU

COM ELIZABETHA TONDO DE ÚDINE. COM ELA TEVE SEIS FILHOS GIUSEPPE,

ARCANGELO, ANNA, VICTÓRIO, ERNESTO, EURÉLIO PIETRO, GILIO MARTINELLI.

ERNESTO MARTINELLI

AVÔ SE CASOU COM ANGELA

ROSSETTO, FILHA DE GIOVANNI ROSSETTO

E ANNA DE CONTO. TIVERAM DESTA UNIÃO SEIS

FILHOS: CÂNDIDO MARTINELLI, FÉLIX ANGELO MARINELLI,

JOÃO CARLOS MARTINELLI, ANNA ELISABETHE MARTINELLI,

JUDITH ANTONIA MARTINELLI, GLÓRIA MARIA MARTINELLI. CÂNDIDO

MARTINELLI,  PAI SE CASOU COM MARIA LUISA GRANDO MÃE, FILHA DE

ANTÔNIO GRANDO E VITÓRIA MATIELLO E GERAM OITO FILHOS: ERNESTO MARTINELLI, LINO SAUL MARTINELLI,

HELENA ALILITA LOURENÇATO, INÊS FERREIRA,

TELMO MARTINELLI, NEUSA MARTINELLI, VITÓRIA

MARTINELLI, LÚCIA MARTINELLI. ERNESTO MARTINELI

CASOU-SE COM MARIA DA ROCHA E TIVERAM CINCO FILHOS:

AMARILDO

FILHO/NETO SE CASOU

COM FÁTIMA E GERARAM

FILHO/BISNETO: CRISTIANO

MARTINELI QUE CASOU COM GRACIELA
 PARCIANELLO E TIVERAM VALENTIN/TRISNETO

ADRIANO PARCIANELLO MARTINELLI E ADRIANO MARTINELLI, FILHA/NETA. LUCIMAR CASOU-SE COM
LEOMAR FERNANDES ALVES E TIVERAM DOIS FILHOS/BISNETOS:

LINDOMAR ALVES E LILIAN TIVERAM LUISA ALVES E LEONARDO ALVES, FILHA/NETA: LUCILA MARTINELI CASOU-S COM EDUARDO TRÊS E TEVE UMA FILHA/BISNETA: MARIA EDUARDA TRÊS. FILHO/NETO: ARTEMIO MARTINELI,CASOU-SE PAULA CRISTIANE

BORTOLINI E TIVERAM

UM FILHO/BISNETO: HENRIQUE

MARTINELI, FILHO: LINO SAUL

MARTINELLI SE CASOU COM DIVA LAIDENS

E TIVERAM QUATRO FILHOS: FILHO/NETO: MARIO

MARTINELLI CASOU-SE COM ADELINA DOS SANTOS E

TIVERAM  FILHO/BISNETO:  GABRIEL MARTINELLI, GABRIEL

CASOU-SE COM THIELE CARDOSO E TEVE UMA FILHA/TRISNETA:
 MARTINA CARDOSO MARTINELLI. FILHO: 
LEONILDO MARTINELLI SE CASOU COM JUCELAIN E TIVERAM DUAS FILHAS/NETA: MICHELI QUE CASOU COM E LEONARDO GRENDENE MICHELON E TIVERAM UM FILHO/TRISNETO: HENRY MICHELON, E FRANCIELI MARTINELLI QUE SE CASOU
 COM JACKSON FRANCIO SILVA E TIVERAM 
AYLA MARTINELLI SILVA e NICOLAS M. RANCIO M FILHA/

TRISNETA. CLEUSA MARTINELLI CASOU COM ADALBERTO CARLOS

URIO E TIVERAM FILHO/NETO: GUILHERME URIO QUE CASOU COMPRISCILA

CORÁ  E MARIANA URIO, NETA. ADRIANO CASOU COM JULIANA TATIANE ALMEIDA E TEVE UM FILHO/NETO: EDUARDO ALMEIDA MARTINELLI,
HELENA MARTINELLI NÃO
 TEVE FILHOS COM CARLOS LOURENÇATO
.
INÊS MARTINELLI CASOU COM JOÃO PEDRO LOURENÇATO

FERREIRATEVE QUATRO FILHOS/NETOS: ANTÔNIO MARCOS QUE

SE CASOU COM CRISTIANE GODÓY E TEVE DOIS FILHOS: WILLIAN FERREIRA E LAURA GODÓI FERREIRA EDEGAR FERREIRA CASOU COM LUCIANA ANESI E TEVE UMA FILHA/BISNETA LUANA

FERREIRA. LEANDRO FERREIRA TEVE

UMA FILHA/BISNETA: EDUARDA FERREIRA COM

ELISABETE TOMAS. FILHA/NETA: GLAURA FERREIRA SE

CASOU/DIVORCIOU VOLMIR POLO E TEVE DOIS FILHOS/BISNETOS:
VIVIAN POLO E GUSTAVO POLO
. TELMO MARTINELLI CASOU COM MARIA

AURORA BIER E TIVERAM FILHO/NETO: CÂNDIDO GIOVANI MARTINELLI

QUE TEVE FILHA

/BISNETA: VALENTINA Z.

MARTINELLI COM ÉLVIA ZANOTO

E CASOU COM MARCELA FORTUNATO

E FILHA/NETA: JULIANA MARTINELLI QUE CASOU

COM EVANDRO FLORES E TIVERAM FILHA/BISNETA: MARIA

ISABELA FLORES. NEUSA MARTINELLI. FILHA. VITÓRIA MARTINELLI, FILHA CASOU 
COM OSMAR CASASSOLA E TEVE DOIS FILHOS/NETOS: FABIANO CASASSOLA QUE

CASOU COM GEVANA E TEVE

FILHA/BISNETA: MARIA GILVANA

CASASSOLA E FILHO/BISNETO: ALONSO

CASASSOLA E FILHO/NETO: CRIATIANO QUE CASOU

COM DISSIANE FLORES E TEVE UMA FILHA/BISNETA: VITÓRIA

MARIA CASASSOLA. LÚCIA MARTINELLI NÃO TEVE FILHOS COM IVO FELIPE MEINERZ. ESTA É A ÁRVORE DE CÂNDIDO MARTINELLI E MARIA LUISA GRANDO A NOSSA ÁRVORE!

 

 


8º GERAÇÃO
Martina Cardoso Martinelli, filha de Gabriel Martinelli, neta de Mario Martinelli, bisneta de Lino Saul Martinelli, trisneta de Cândido Martinelli, tetraneta de Ernesto Martinelli, pentanetos de Carlo Martinelli, hexaneta de Giuseppe Martinelli.


 Ayla Martinelli da Silva, filha de Francieli Martinelli, neta de Leonildo Martinelli, bisneta de Lino Saul Martinelli, trisneta de Candido Martinelli, tetraneta de de Ernesto Martinelli, pentaneta de Carlo Martinelli, hexaneta de Giuseppe Martinelli.

Nicolas Martinelli da Silva, filho de Francieli Martinelli, neta de Leonildo Martinelli, bisneta de Lino Saul Martinelli, trisneta de Candido Martinelli, tetraneta de de Ernesto Martinelli, pentaneta de Carlo Martinelli, hexaneta de Giuseppe Martinelli.



Henry Martinelli Michelon, filho de Francieli Martinelli, neto de Leonildo Martinelli, bisneto de Lino Saul Martinelli, trisneto de Candido Martinelli, tetraneto de de Ernesto Martinelli, pentaneto de Carlo Martinelli, hexaneto de Giuseppe Martinelli.


Valentin Adriano Parcianello Martineli, filho de Cristiano Martineli, netos de Amarildo Martineli, bisnetos de Ernesto Martineli, trisnetos de Candido Martinelli, tetranetos de Ernesto Martinelli, pentanetos de Carlo Martinelli, hexanetos de Giuseppe Martinelli.

Luisa Alves, filha de Lindomar M. Alves, neta de Lucimar Martineli Alves, bisneta de Ernesto Martineli, trisneta de Candido Martinelli, tetraneta de Ernesto Martinelli, pentaneta de Carlo Martinelli, hexaneta de Giuseppe Martinelli.




De onde vieram nossos ancestrais paternos?

 

CARTOGRAFIA DE ONDE VIERAM NOSSOS ANCESTRAIS
Giuseppe Martinelli nasceu e viveu em Soresina na província de Cremona, Itália;
Angelo Tondo nasceu em Olzano na Itália;
Elizabetha Tondo nasceu em Údine Gemona del Friuli é uma comuna italiana da região do Friuli-Venezia Giulia, província de Údine, com cerca de 11.040 habitantes. Estende-se por uma área de 56 km², tendo uma densidade populacional de 197 hab/km². Veio para o Brasil e se casou com Carlo Martinelli, viúvo.


Carlo Martinelli nasceu em Soresina é uma comuna italiana da região da Lombardia, província de Cremona, com cerca de 8.639 habitantes. Estende-se por uma área de 28 km², tendo uma densidade populacional de 309 hab/km². 







Créditos: Fotos de Maria Elena Martinelli Dalmaz






 Cândido Martinelli neto de imigrante, nasceu em Guaporé que é um município localizado na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, sendo o pólo gaúcho, e o segundo brasileiro, de jóias e lingerie. Foi colonizado por imigrantes italianos, e preserva até hoje suas tradições.   
Imagens antigas da cidade de Guaporé

Cândido Martinelli, era um homem calmo de poucas palavras, o mais velho dos 6 irmãos, trabalhava na lavoura, fumava e tomava chimarrão quando não estava na lavoura, entendia e praticava carpintaria, não tinha facilidade em demonstrar carinho embora tivesse carinho pelos filhos.

 Maria Luisa Grando, neta de imigrantes, nasceu em 

Veranópolis, antiga Alfredo Chaves, berço Nacional da Maçã e Terra da Longevidade, está localizada a 170 km. da capital Porto Alegre. De clima subtropical, a 705 metros de altitude, Veranópolis é um paraíso incrustado na Serra Gaúcha e significa varaneio. 

Fotos antigas de Veranópolis


Candido Martinelli e Maria Luisa Grando, adquire uma área  de terra no município de  Pinheirinhos e depois adquirem uma área  em Nossa Senhora das Graças, Passo Fundo.

Passo Fundo que até então era formada por militares, seus escravos afro-brasileiros e índios recebe agora os imigrantes europeus.
Passo Fundo hoje, ostenta a privilegiada condição de Pólo Cultural, consolidando eventos em nível nacional e internacional e pólo médico-hospitalar, com uma rede hospitalar que é referencial no Rio Grande do Sul. Conta ainda com uma Universidade com o título de universidade Comunitária Regional, a UPF, com mais de 10 mil acadêmicos, que colabora para o desenvolvimento que vai além do nosso município.
Cartografia de Passo Fundo no Mundo 




PASSO FUNDO
Último lugar que eu morei em Passo Fundo, foi neste prédio amarelo de sacadas redondas.

A imigração italiana no Brasil 
Se a vida dos campesino do norte da Itália não estava um mar rosas, mal sabiam eles que ficaria ainda pior, tiveram que viajar por 195,4 km, atravessando os alpes para chegar ao litoral no porto de Gênova. Levando consigo apenas a roupa do corpo, alimentos não perecíveis para a viagem e caixas com sementes, onde permaneciam até quinze dias à espera de um navio para o embarque. Uma viagem tenebrosa, pessoas aglomeradas, pouca comida, muita sujeira, pessoas doentes e outras que sucumbiam.
Mas, o que mais doía era o sentimento de abandono pelo governo italiano. Ao chegar, o despertar do sonho e o começo de um pesadelo, a decepção, ao invés de terrenos planos para plantar suas sementes, encontraram montanhas, florestas para desbravar e fazer seu caminho para chegar até onde fariam suas lavouras, mosquitos e malária.
 Podemos imaginar o conflito que nossos bisas sofreram ao se sentirem enganados pelos dois governos, e pior, sem a opção de voltar!
Eles estavam nus de ilusões, de cultura, de história. Um deslocamento de alma, pertences, moedas, força de trabalho, visão de mundo, conceitos, ideologias, atitude, fé religiosa, sonhos mitos, fábulas, contos folclóricos, ideais, valores, sentimentos, fantasias, amores, ódios, saudades e amargos ressentimentos também migram sem malas, sem baús. O inconsciente grupal e nacional também atravessa o mar e acompanha para onde quer que vão.

 "Tal qual aves de arribação, eles partiam todo ano para "fare la stagione"; migravam em busca de sobrevivência nos campos, na época da colheita. Estavam presentes nas minas de carvão, de enxofre e de cobre de toda a Europa. Apareciam nas salinas e nas construções de estradas,. túneis, represas, ferrovias e cidades inteiras. Depois, começaram a aparecer, também do outro lado do Atlântico; primeiro Às centenas, milhares, milhões. Partiam à procura de esperança, do sonho" (Claudinei Rufini, 1997).
ici di liberarsi di una massa di miserabili che rischiava di diventare troppo turbolenta."

Panfleto que os Agentes de Propaganda utilizavam para promover a emigração na Itália. 

"Na América Terras no Brasil para os italianos. Navios em partida todas as semanas do Porto de Gênova.
Venham construir os seus sonhos com a família. Um país de oportunidade. Clima tropical e abundância. Riquezas minerais. No Brasil vocês poderão ter o seu castelo.
O governo dá terras e utensílios a todos."

Ao chegarem à colônia os imigrantes eram recebidos por uma Comissão de Terras que deixava muito a desejar. Os imigrantes eram alojados em barracões e se alimentavam de caça, pesca, frutos silvestres e do pouco que era fornecido pelo governo até se instalarem em seus lotes rurais. Ao se instalarem, iniciavam uma agricultura de subsistência representada pelo cultivo de milho, trigo e videira.
A história que conhecemos nos mostra estes aspectos, os quais contribuíram para a concretização da imigração. Entre tantos italianos que se arriscaram a encarar este propósito, estavam nossos antepassados, estabeleceram-se na região da serra do estado do Rio Grande do Sul. Fonte: História Ilustrada do Rio Grande do Sul - Zero Hora.
Imigrantes italianos no Brasil
É certo que a história aqui relatada, se origina em fatos e acontecimentos que se mantiveram vivos na memória, por relatos que foram passados de geração em geração. Sendo assim, são mais relativos ao ramo da família do qual somos originários.
Com certeza muito tem a ser descoberto e descrito sobre a vida, os costumes e as conquistas de nossos antepassados. Tinham uma casa bastante rústica, construída sobre “cepos” de madeira de aproximadamente 50 cm. Acima do solo. As paredes eram de tábuas serradas manualmente. As aberturas não continha vidros, mas tão somente tampões de madeira, que podiam ser removidos para arrejar e clarear os cômodos da casa. Nos quartos e no cômodo onde se realizavam as refeições, o assoalho era de madeira bem rústica. Já as paredes da cozinha eram feitas com varas de madeira trançadas, prenchidas com terra tipo sapé. O piso da cozinha e do ambiente de refeições, era de chão batido.
Para enaltecer  a simplicidade e as condições da época, móveis não tinha, cadeiras não havia, usava-se cepos de 60 cm. De altura sobre os quais se acomodavam. Junto a mesa , havia bancos de madeira onde se sentavam enquanto faziam as refeições. A comida era feita em um fogão de chapa emuralhada.
 Chegando à sua gleba, o imigrante tinha logo que construir um abrigo, uma choupana, que fosse, para proteger-se do frio e dos animais selvagens. Era uma questão de emergência, e daí resulta que as primeiras casas eram muito precárias. Às vezes, um rancho de pau a pique, coberto de palhas. Muitas eram construídas com varas ou pranchas de pinheiro, cobertas com folhas ou tábua lascada, denominada scandole.
Italianos começam a chegar em 1875. Fugindo da pelagra, sonhavam com o país da fartura.
A propaganda falava em país da fartura. Num dos cartazes afixados no porto de Gênova, o desenho sugere que a comida caía do céu. Nos folhetos, prometia-se transporte gratuito, hospedagem, assistência durante os primeiros tempos, Instrumentos de trabalho, sementes, assistência médica, Instrução para as crianças e crédito para comprar um lote de terra.
Diante das dificuldades e promessas não-cumpridas, muitos pensavam em desistir. Mas nada mais possuíam, tinham que ficar. Desta constatação surgiu o lema: 0 que se vince, o pur si muore (ou se vence ou se morre).


As moradias definitivas eram de madeira-tábuas de pinho com colunas de anjico ou pedra e eram amplas. 0 lambrequin, detalhe decorativo, de madeira recortada na borda dos telhados, tornou-se marca registrada. 0 local preferido para a construção das casas eram as encostas suaves, para facilitar a localização do porão, indispensável para o depósito de cereais, local para carnear animais, cantina para o vinho e a graspa.

Para a fabricação de tábuas, cortavam-se "pinheiros de copa" (araucária). Com serra manual, transformavam as toras em tábuas: um serrador ficava em cima da tora, posta sobre cavaletes e outro embaixo. Trabalhavam dias a fio. A cumeeira era alta, para dar lugar a um sótão onde se podia guardar, sem risco de umidade, amendoim, feijão, lentilha, ou servir para dormitório de hóspedes em ocasião especial. As janelas não tinham vidro.

A cozinha ficava geralmente separada, "por medo de incêndios". Com o fogo sempre aceso, em meio a material combustível, a cozinha era sujeita a incêndios, pois os primeiros imigrantes não conheciam o fogão. Para cozinhar, usavam o foccolári, que consistia num caixão retangular revestido de madeira, forrado por dentro com terra batida e uma cavidade no meio onde se acendia a lenha. Para cozinhar, especialmente a tradicional polenta, as panelas eram suspensas a uma corrente, chamada "la catena". À noite, o fogo era coberto com cinzas para conservar o braseiro e facilitar o reacendimento no dia seguinte. "Se alguma janela se abrisse, o vento podia reacender o fogo e causar incêndio durante a noite." Por isso, a casa, onde se guardava documentos, dinheiro e bens, tinha que ficar preservada. Era costume, traçar uma cruz sobre as cinzas para pedir proteção contra o possível incêndio.

A cozinha funcionava como sala de estar, servindo como local das refeições e encontros familiares. Na "casa" ficavam os quartos e uma sala, usada em raras ocasiões, como velórios, casamentos ou para receber visitas muito importantes. No pátio, próximo a casa, o forno para pão, o estábulo sempre isolado e a latrina feita de tábuas.

Nos tempos primitivos, não era comum pintar as residências, provavelmente por falta de tinta. Usava-se uma mistura de tabatinga (pó de arenito, avermelhado) e óleo de cactus, dissolvido em água, que protegia a madeira.

A rotina das famílias

O trabalho era incessante e pesado, o dia era longo, iniciava bem antes do sol nascer tratando os animais. Depois começava a jornada na lavoura com  plantações, capinas e colheitas. Partiam tão cedo para a lavoura que o café da manhã era feito na própria lavoura para não perder tempo. Ao meio dia todos se reuniam para almoçar juntos, em uma pequena pausa retornavam ao trabalho. O dia ainda lhes reservava o cuidado e o tratamento dos animais e a ordenha das vacas. Após a janta e a conclusão dos trabalhos caseiros, mesmo que todos estivessem cansados , a matriarca dizia” adesso tutti a pregar la corona”, rezam o terço juntos e ajoelhados e apoiados em bancos ou cadeiras. As orações geralmente eram em italiano, a luz era o lâmpião de querosene.

Nas noites de lua cheia costumava-se a filó, era a visita que se fazia aos vizinhos, onde se criava laços de amizade, se falava da vida comum, da lavoura e das novidades. Eram momentos de descontração e alegria.

Os homens jogavam quatrilho e as mulheres faziam tranças com palha de trigo, que se transformavam em cestas e chapéus.

Não havia carros, se locomovia a pé, a cavalo ou de carroça. Outro componente do filó, era uma visita na casa de um dos vinhos a noite, era o chimarrão. Este hábito adotado dos gaúchos e que ficou sempre no dia a dia das famílias italianas.

Nos domingos, todos iam a missa na capela rezar. Os colonos trocavam os produtos excedentes na casa de comércio por utensílios, tecidos, calçados, querosene, sal e outros.

Ferro de passar roupas a brasa, máquina de costura, máquina de plantar grãos, forno de assar pão, carroça para transporte e casa colonial italiana.

Isso era um luxo da época

A dimimuição da imigração italiana para o Brasil 

As contínuas notícias de trabalho semi-escravo e condições indígnas nas fazendas de café no Brasil fizeram com que os italianos preferissem destinos como a Argentina e os Estados Unidos. A imigração italiana no Brasil continuou até a década de 20, quando o ditador Bento Mussolini, com seu governo nacionalista, começou a controlar a imigração italiana. Com a Segunda Guerra Mundial, a declaração de guerra do Brasil a Itália e a contínua recuperação da economia italiana, a chegada de italianos ao Brasil entrou em decadência.

No começo do século XX, começou chegar à Itália, notícias das péssimas condições de trabalho e moradia de famílias italianas residentes no Brasil. Essas informações foram divulgadas pela imprensa, fazendo com que diminuísse drasticamente a vinda de italianos para o Brasil. Outro fato que influenciou essa queda na imigração, foi o controle feito pelo governo de Benito Mussolini sobre a imigração no final da década de 1920.


Os imigrantes Italianos e suas Construções

Os Imigrantes Italianos quando chegados ao Brasil, mais propriamente no Rio Grande do Sul, trouxeram em suas bagagens uma boa dose de coragem, boa vontade e fé. Após se instalarem no Brasil, suas famílias tornaram-se numerosas, em média oito a dez filhos por casal, necessitando de uma ampla moradia, não muito confortável mas digna, como se pode perceber na foto acima, até mesmo sem pintura. Eram construídas braçalmente, as próprias tábuas e vigas eram serradas manualmente, não sendo surpresa demorarem meses e meses para a sua finalização.

Entre 1870 e 1920, momento áureo do largo período denominado como "Grande Imigração", os italianos corresponderam a 42% do total dos imigrantes entrados no Brasil.

Os principais motivos que trouxeram os italianos ao Brasil foram:

- crise econômica na Itália, principalmente no norte da Itália devido ao período da Revolução Industrial na Europa;

- oportunidades e perspectivas novas de vida e trabalho;

- necessidade de mão-de-obra qualificada para substituir a mão-de-obra escrava;

- necessidade do Governo brasileiro em embranquecer a população nacional, já que a maioria era de raça negra;

- necessidade do Governo brasileiro em colonizar terras, principalmente no sul do país.

Números de imigrantes: Entre 1531 e 1855 entraram no Brasil 4.009.400 africanos;

Entre 1500 e 1991 entraram no Brasil 2.256.798 portugueses;

Entre 1870 e 1953 entraram no Brasil 1.565.835 italianos; Entre 1880 e 1960 entraram no Brasil cerca de 750.000 espanhóis;

Entre 1824 e 1969 entraram no Brasil 250.196 alemães;

Entre 1870 e 1953 entraram no Brasil cerca de 190.000 japoneses;

Entre 1870 e 1953 entraram 650.000 pessoas de outras nacionalidades.

Estatísticas da imigração italiana:- entre os anos 1870 e 1953 imigraram no Brasil 1.565.835 italianos.

- entre 1870 e 1920 os italianos corresponderam a 42% do total dos imigrantes que entraram no Brasil.

- a maioria veio da Região do Veneto (Treviso, Verona, Veneza, Padova, Vicenza, Rovigo, Belluno), depois da Campania (Napoli, Caserta...), Calábria (Cosenza, Catanzaro...), Lombardia (Milão, Mantova, Cremona, Bergamo...
Sobrenome Matinelli

5,410º mais comum sobrenome no mundo
Aproximadamente 101,344 pessoas têm este sobrenome Martinelli
Mais prevalente em: Brasil
Maior densidade em: Itália

Martinelli Distribuição do Sobrenome (2014) 

País            
Incidência
Frequência
Posição no País
Brasil
41,895
1: 4,846
496
Itália
36,045
1: 1,686
42
Estados Unidos
6,575
1: 48,710
5,941
Argentina
6,525
1: 6,539
683
França
2,657
1: 24,825
2,847
Suíça
1,251
1: 6,524
629
Alemanha
874
1: 92,352
11,469
Panamá
702
1: 4,852
645
Uruguai
611
1: 5,379
637
Inglaterra
570
1: 94,737
11,004

Como surgiram os Sobrenomes?

À medida, em que as pessoas se multiplicavam, tornou-se necessário distinguir umas da outras, surgindo, assim, os nomes próprios. E, quando estes não mais eram suficientes, várias formas de nomear foram adicionadas, mostrando ascendência, profissão, origem ou alguma outra característica que diferenciasse as pessoas que viviam numa única comunidade.
         A partir daí, surgiram os sobrenomes, que deram origem às nossas ramificações familiares. Através das pesquisas onomásticas (ramo da linguística que explica os nomes próprios).


Martinelli é um nome Masculino.
A origem do nome Martinelli é Italiano.
Derivado do nome pessoal Martino: (Latim) Martinus, um derivado de Marte, genitivo Martis.
Número da ambição é 6: Lutar pelo amor, família e o lar. Adora ter harmonia e beleza em torno de si.
Número da expressão é 5: Utilizando o raciocínio e a comunicação. Mais florescem quanto mais difíceis forem os objetivos.

Resumo do nome Martinelli

Um aventureiro nato, a pessoa de personalidade 5 adora liberdade e os espaços abertos, para que possa gastar toda a energia que tem. Muito agitado em todos os campos da vida, geralmente são irrequietos, superativos e curiosos. Também possui forte atração sexual o que condiz com sua sexualidade agressiva e cheia de energia.
Pontos positivos
Liberdade, Curiosidade, Flexibilidade, Versatilidade, Inteligência
Pontos negativos
Ansiedade, Indisciplina, Instabilidade, Impulsividade, Infidelidade, Deus romano da fertilidade e da guerra.

Bendiga o trabalho de tuas mãos e no do pensamento coloque o coração...
De ouvido te havia escutado, mas agora meus olhos te veem e o meu coração te sente.
Edifica um altar em teu coração, mas não faças do teu coração um altar uma pedra.
Trabalhos me dás Senhor e com eles forças...

Atenção para alguns termos.
- Onomástica é o ramo da Linguística que se refere ao estudo explicativo dos nomes próprios;
- Antroponímia é a divisão da Onomástica que estuda o significado dos nomes próprios;
- Etimologia é a parte da Gramática que trata da origem e formação das palavras.
- Patronímico é o sobrenome derivado do nome do pai;
- Toponímico é o sobrenome que se refere a um local, à toponímia de um lugar, ou seja ao seu nome;
Estatuto e Princípios da Família Martinelli:
a dignidade da pessoa humana,
a solidariedade familiar,
a igualdade de gêneros, de filhos e das entidades familiares,
a convivência familiar,
o melhor interesse da criança e do adolescente e a afetividade.
Curiosidade sobre Família Martinelli
Baseado sobre encontrados em perfis de árvores genealógicas em nosso banco de dados de histórias familiares, pessoas com o sobrenome MARTINELLI:
Vive menos que a média
Expectativa de vida: 64,0 (comparada com 66,5)
Tem famílias menores que a média
Filhos: 1,8 (comparada com 2,7)
Casa mais jovem que a média
Idade no casamento: 25,9 (comparada com 28,1)

Origem da Família Martinelli (mito ou verdade?)
O sobrenome Martinelli da nossa família começa em uma cidade chamada Fiumefreddo Bruzios em Sicília na Itália com uma criança que foi abandonada na porta de uma Igreja, nessa cidade sem ter nome.  A Igreja lhe recolheu e deu a ela um nome, um lar e uma criação.
Enrica Martinelli foi uma criança órfã, deixada na porta da igreja e criada no convento anexo.  Com 16 anos ela casou com Luigi Verre, ele com seus 38 anos, com a permissão da Igreja Filho de Luigi Verre e Maria Bruno.
Eles tiveram os seguintes filhos:
1.Francesco Federico Sebastino
2.Carlo Humberto Bemiamimo,
Enrica se casou pela segunda vez com Francisco Horácio. Eles tiveram 4 filhos:
1.Marino Horácio
2.João Horácio
3.Carmen Horácio
4.Tereza Horácio www.sandrasfamilies.

Percentagem saída da Itália para o Brasil



Heráldica
Chama-se Heráldica a arte de formar e descrever Brasões de Armas, também designada Armaria ou Arte do Brasão. Teve seu princípio por volta do século XII, contudo sua origem vem a ser mais remota do que se pensa. Os símbolos pessoais e familiares são antiquíssimos e a Heráldica surge no momento em que estes símbolos foram utilizados dentro dos escudos de combate.
Passo Fundo é um município brasileiro da região sul, localizado no interior do estado do Rio Grande do Sul. É a maior cidade do norte do estado, sendo considerada cidade média, com população estimada em 200.000 habitantes. Wikipédia
Alguns Brasões de Famílias Martinelli






Tatuagem masculina
Tatuagem feita para as mulheres Martinelli



O que é a árvore genealógica?
A árvore genealógica é uma representação das pessoas que tiveram participação na existência de uma pessoa ou família, ou seja, é o histórico que levanta dados sobre os ancestrais dos mesmos de forma que fiquem conhecidas as conexões estabelecidas entre esses. Normalmente coloca-se o nome do ancestral mais antigo de que se conseguiu e, a partir desse, seus descendentes até chegar ao membro mais novo da família.
Na árvore genealógica podemos colocar todas as pessoas que fazem parte de uma mesma família e vamos ramificando os graus de parentesco por meio dos galhos das árvores.
A Genealogia é uma paixão e quem nela entra dela não sai mais.
A Genealogia é amor; amor aos antepassados.
A Genealogia é gratidão; gratidão aos que nos antecederam nesta vida.
A Genealogia é memória imperecível.

Infelizes as famílias que não têm história. Não ter história é quase não ter nome; é quase não ter pátria. Felizes, ao contrário, as famílias que têm história, porque lhes é dado o júbilo de a recordar, porque ela constitui a fonte fecunda, inesgotável e profunda de suas energias morais; porque a cada passo, que dão, sentem, atrás de si, o rastro de sua própria imortalidade.

   Que é a nossa vida, senão a história que começa? Que é a história, senão a vida que continua? A história de nossa família, de nossa gente, de nossa casa está conosco. Respira perto de nós.
A sua presença, todos adivinham. Ora bela, ora triste, é uma grande história. (Júlio Dantas). 



Curiosidades sobre genealogia. 
Se cada um sabe, de forma mecânica e imediata, que tem quatro avós, nem todos saberão, com a mesma rapidez, que cada qual tem, igualmente, 2048 décimos avós, os quais são tão avós quanto os primeiros, apenas com a diferença de serem de um tempo mais recuado.
Contudo, este número teórico de antepassados não corresponde, nem poderia nunca corresponder, ao número real, já que todos nós, necessariamente, descendemos várias vezes do mesmo antepassado por linhas diferentes.
Se assim não fosse, e considerando em média 30 anos para cada geração, cada pessoa teria 2.147.483.648 de antepassados nascidos no princípio do século XI, quando a população do planeta só atingiu essa cifra no século passado.
Esta disparidade entre o número teórico (matemático) e o número real (histórico) de antepassados de cada pessoa é o que em genealogia se designa como amplexo da ascendência, resultado e consequência das práticas endogâmicas dos seres humanos. José Luís Espada Feio 

À medida que se retrocede rumo ao tronco inicial, quanto mais remoto, todas as pessoas de cada núcleo são apenas lembradas como parte importante da história da família. Sem elas nós não estaríamos hoje, aqui.
“Não rompa seus vínculos!”
 ”A quem agradeço primeiro, a raiz, ao tronco ou aos galhos?”
A árvore possui como que uma seiva, transmitida de geração a geração, da raiz aos ramos mais novos. É desta seiva que resulta o gene de alguém, herdado de seus antepassados. Ele pode ser interpretado como um princípio vital, através do qual se transmite as características e potencialidades das gerações anteriores.

 
Encontros da Familia Martinellança
"Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os espíritos antes, durante e depois de suas encarnações."Allan Kardec
1º Encontro da Martinellança em Guaporé-RS. 2001. 


2º Martinellança: Bisnetos do Carlo Martinelli — em Pinto Bandeira, RS
Netos de Carlo Martinelli
Bisnetos
2º Martinellança: Trisnetos do Carlo Martinelli — em Pinto Bandeira, RS


2º Martinellança: Tetranetos do Carlo Martinelli — em Pinto Bandeira, RS




Capela São Pedro e nos fundos fica o cemitério onde está enterrado Carlo Martinelli - entrada para o cemitério.

Lápide de Carlo Martinelli em Pinto Bandeira


Missa do 2º Encontro de Pinto Bandeira 


Imagem da Capela São Pedro 1922 e nos fundos o Cemitério onde está o jazigo Carlo Martinelli



Quando o imigrante Carlo Martinelli, filho de Giuseppe Martinelli e Archangela Caproni de Soresina, Província Cremona, na Itália e sua esposa Margherita Salini do Distrito de Gemona na Itália, e com ela decide vir ao Brasil, na leva de imigrantes que aqui, na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, na Colônia de Dona Isabel, na Linha Jansen, hoje Linha 28 de Pinto Bandeira.
Trouxe com ele a imagem da sua Santa protetora Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, para que ela protegesse seus familiares e que todos chegassem sadios e vivos ao Brasil, ganharia uma capela como agradecimento pela graça alcançada. Cumpriu sua promessa, onde hoje se encontra esta imagem.
Família de Félix Martinelli no Encontro Martinellança em Pinto Bandeira
Em frente a igreja São Pedro de Pinto Bandeira

3º Encontro  Martinellança em Passo Fundo 2004 -  
Missa santuario Nossa Senhora Aparecida

Liturgia




em Passo Fundo RS

João Carlos Martinelli

Glória Maria Martinelli
Anna Elisabete Martinelli




Decalque e Lembrança do Encontro Martinellança





Parte do Clã de Cândido Martinelli presentes no 3º Encontro Martinellança. De pé: Lúcia Martinelli, Juliana Martinelli, Cristiano M. Casassola, Lucila M. Três, Maria Aurora Bier Martinelli, Helena Alilita Lourençato, Parente de S. Maria, Maria da Rocha Martinelli, Ernesto Antonio Martinelli, Inês M. Ferreira, Lucimar Martinelli Alves com Eduarda Três no colo, Lino esteve mas já havia saído na hora da foto e a Neusa não compareceu.
Na frente: Cândido Giovanni Martinelli, Eduardo Três, Ivo Felipe Meinerz, Vitória M. Casassola e Osmar Casassola. (2004)

RESUMINDO:
1º GERAÇÃO 2
Giuseppe Martinelli 
2º GERAÇÃO 7
Carlo Martinelli  
3º GERAÇÃO 6
Ernesto Martinelli  
4º GERAÇÃO
Cândido Martinelli  8
Felix Martinelli 3
João Carlos Martinelli
GlóriaMaria Martinelli
Anna Elisabeth Martinelli
Judith Antonia Martinelli 5
Total 16
5º GERAÇÃO

Cândido Martinelli
Filhos 8
Netos  17
Bisnetos  26
Trisnetos  7
Total 58
6º GERAÇÃO
Amarildo Martineli 2
7º GERAÇÃO
Cristiano Martineli 1
8º GERAÇÃO
Valentin Adriano  Martinelli

Cândido Martinelli: Filhos 8
Netos  17
Bisnetos  26
Trisnetos  7
subtotal 58
Judith Antonia Dossa: filhos:05
filho/netos:09
neto/bisnetos:06
Subtotal: 20

Felix Angelo Martinelli: filhas:03
filho/netos:07
neto/bisnetos:07
subtotal: 17


NOSSAS

RAÍZES NA BELA

ITÁLIA EM CREMONA NASCEU O

NOSSO TATARAVÔ OU TETRAVÔ GIUSEPPE

MARTINELLI QUE SE CASOU COM ARCHANGELA

CAPRONI DE SORESINA, QUE DEU A LUZ A CARLO MARTINELLI

QUE SE CASOU COM MARGHERITA SALINI NA ITÁLIA, PARTIRAM PARA O BRASIL

 E ELA NÃO SOBREVIVEU AO PARTO DE GÊMEOS . VIÚVO ENTÃO,
CONHECEU  
ELIZABETHA TONDO, ITALIANA DE ÚDINE, DISTRITO DE GÊMONA NA ITÁLIA, E COM ELA SE CASOU EM BENTO GONÇALVES. TEVE SETE FILHOS:

 1. GIUSEPPE FRANCESCO 
MARTINELLI CASOU COM AMABÍLIA

 GEMELI E TEVE 7 FILHOS: 1.ANARCIZA MARTINELLI
2.INÊS MARTINELLI 3.IRENE MARTINELLI 4.MILANO MARTINELLI 5.
PEDRO CONSTANTE MARTINELLI 6.SINALDA MARTINELLI 7.TORINO MARTINELLI.2. ARCANGELO ANTONIO MARTINELLI. CASOU COM EZOLIMA SPADARI E TIVERAM SETE FILHOS:1.AURORA MARTINELLI, 2.AFONSO MARTINELLI, 3.DAVI MARTINELLI, 4.ANGELINA MARTINELLI 5.MARIA MARTINELLI 6.AMÉLIA MARTINELLI, 7.LÚCIA MARTINELLI. 3.VICTÓRIO MARTINELLI CASOU

 COM ANNA SALVADORETTI
 E TEVE10 FILHOS: 1.AMÁLIA MARTINELLI 
2.ANITA MARTINELLI 3.ARQUIMEDES MARTINELLI 4.CARLOS 
MARTINELLI 5.DOMENICO MARTINELLI 6.FAUSTINA MARTINELLI 
7.HONORINO MARTINELLI 8.LAURA
 MARTINELLI 9.NATALÍCIO MARTINELLI 
10.ROMEU MARTINELLI. 4.ANNA MARTINELLI  CASOU-SE COM VICENTE LOVERA. TEVE 8 FILHOS: 1.IRMàGERALDA LOVERA, 2.CARLO LOVERA 3.GIGLI ANTONIO LOVERA, 4.ARACI LOVERA

 LAZZARETI 5.ANTONIO 
ONORINO LOVERA, 6.DOMINGOS LOVERA,
 7.PADRE JOSÉ MARIA LOVERA E 8.DORVALINA 
LOVERA BIGOLIN
, 5.ERNESTO MARTINELLI TRISAVÔS E 
CASOU COM ANGELA ROSSETTO, FILHA DE GIOVANNI ROSSETTO E ANA DE 
CONTO. TIVERAM DESTA UNIÃO SEIS FILHOS: 1.CÂNDIDO MARTINELLI, 2. FÉLIX
 ANGELO MARINELLI, 3.JOÃO CARLOS MARTINELLI, 4.ANNA ELISABETHE MARTINELLI, 5.JUDITH MARTINELLI,

 6.GLÓRIA MARIA MARTINELLI.
 6.EURÉLIO PIETRO MARTINELLI

CASOU COM INOCÊNCIA AFFONSO E TEVE 
8 FILHOS:1.ASTERIA MARTINELLI 2.BALDUÍNO MARTINELLI
3.BENITO MARTINELLI 4.CRISTIANO REMI MARTINELLI 5. JOVILA
 MARTINELLI 6.MÁRIO MARTINELLI 7.MARGARIDA MARTINELLI 8.ENEDINA MARTINELLI.

 7.GILIO MARTINELLI  
CASOU NATALINA ROSA PELICIOLI E
 TIVERAM 6 FILHOS.1. AVELINO MARTINELLI 2.ONILDO
 MARTINELLI, 3.VICENTE MARTINELLI 4.OLIVIO MARTINELLI 5.ERMELINDA
 MARTINELLI 6.FERMINO MARTINELLI. 
FÉLIX ANGELO MARTINELLI CASOU COM 
MARIA ELY DA SILVA E TEVE TRÊS FILHAS: MARGARIDA MARTINELLI, MARINA MARTINELLI E MARIA ELENA MARTINELLI. MARGARIDA MARTINELLI TEVE TRÊS FILHAS COM PAULO MORAES: 

FABIANA MARTINELLI,

 FERNANDA MARTINELLI E FELIPE
 MARTINELLI. FABIANA MARTINELLI CASOU COM
 PEDRO MIGUEL PINHO BRANDÃO E TEVE GÊMEOS; ANTONIO
 MORAIS BRANDÃO E MARIA FRANCISCA MORAES BRANDÃO FERNANDA MARTINELLI CASOU COM GIOVANI PIMENTEL E TEVE DUAS FILHAS: LUISA MORAES E GIULIA MORAES PIMENTEL. FELIPE TEM DUAS FILHAS: VALENTINA MARTINELLI

E ISADORA 
MARTINELLI. MARINA 
MARTINELLI TEVE DOIS FILHOS
 COM LUIS DELMAZ DUARTE: LUMARA MARTINELLI
 E JOÃO LUIS MARTINELLI. MARIA ELENA MARTINELLI CASOU 
COM ÉLBIO  DALMAZ E TEVE DOI FILHOS: BRUNO MARTINELLI DALMAZ E VITÓRIA MARTINELLI DALMAZ. JOÃO CARLOS MARTINELLI,
 ANNA ELISABETHE MARTINELLI, GLÓRIA MARIA MARTINELLI, JUDITH ANTONIA MARTINELLI CASOU COM ATILIO DOSSA E TEVE CINCO FILHOS: MARIA DOSSA, JOSÉ DOSSA, ANTENOR DOSSA, VALDIR DOSSA E MARGARIDA
 DOSSA. MARIA DOSSA 
CASOU COM NILSON VELÁSQUEZ E
 TEVE UM FILHO: DIEGO EMMANUEL VELÁSQUEZ.
 JOSÉ DOSSA CASOU COM CARMEM FÁTIMA DOSSA E TEVE
 QUATRO FILHOS:  FERNANDO DOSSA CASADO COM ELISÂNGELA OLIVEIRA
 E TEM DUAS FILHAS: FILHA/BISNETA: GABRIELA DOSSA E FILHA/BISNETA: SOFIA DOSSA. RODRIGO DOSSA, WAGNER DOSSA, JANAINA DOSSA CASADA COM MARCELO CATANI ANTUNES E FILHO
/BISNETO: THÉO JOSÉ DOSSA
 ANTUNES. ANTENOR DOSSA CASADO
 COM SUELI PALUDO DOSSA E TEVE DOIS FILHOS:
 DOUGLAS  EDUARDO DOSSA E EDUARDO AUGUSTO DOSSA. VALDIR
 DOSSA CASADO COM MARINELZA LOURENÇATO DOSSA TEVE DOIS FILHOS: FÁBIO
 LUIZ DOSSA E MAYCOL LUIS DOSSA. MARGARIDA DOSSA DA  CUNHA CASOU COM PAULO FERNANDO M. CUNHA. 
CÂNDIDO MARTINELLI SE CASOU COM MARIA LUISA GRANDO, FILHA DE ANTÔNIO GRANDO E VITÓRIA MATIELLO E GERAM OITO FILHOS: ERNESTO MARTINELLI, LINO SAUL 
MARTINELLI, HELENA

 ALILITA LOURENÇATO, INÊS FERREIRA, 
TELMO MARTINELLI, NEUSA MARTINELLI, VITÓRIA

 MARTINELLI, LÚCIA MARTINELLI. ERNESTO MARTINELI
 AVÔ, CASOU-SE COM MARIA DA ROCHA E TIVERAM CINCO FILHOS: 
AMARILDO FILHO SE CASOU COM FÁTIMA E GERARAM  CRISTIANO MARTINELI QUE CASOU COM GRACI PARCIANELLO E TIVERAM VALENTIN A. P. MARTINELLI E ADRIANO MARTINELI, NETOS. LUCIMAR CASOU-SE COM LIOMAR FERNANDES ALVES E TIVERAM DOIS FILHOS: LINDOMAR ALVES E LEONARDO ALVES, NETOS. LUCILA MARTINELI CASOU-SE

 COM EDUARDO TRÊS
 E TEVE UMA FILHA MARIA
 EDUARDA TRÊS, NETA. ARTEMIO 
MARTINELI, FILHO CASOU-SE PAULA CRISTIANE
  BORTOLINI E TIVERAM UM FILHO: HENRIQUE MARTINELI, NETO.
 LINO SAUL MARTINELLI SE CASOU COM DIVA LAIDENS E TIVERM QUATRO FILHOS: MARIO MARTINELLI CASOU-SE COM ADELINA DOS SANTOS E TIVERAM DOIS FILHOS: RONALDO MARTINELLI E GABRIEL MARTINELLI, NETOS. RONALDO MARTINELLI 
CASOU SE COM TAISE E
 TEVE EDUARDO, SABRINA, ANTONELLA,
 TRISNETOS. LEONILDO MARTINELLI SE CASOU
 COM JUCELAIN ETIVERAM DUAS FILHAS: MICHELI

 QUE CASOU COM E LEO GRENDENE MICHELON E TIVERAM
 UM FILHO HENRY MICHELON, TRISNETO E FRANCIELI MARTINELLI QUE SE CASOU COM JACKSON FRANCIO SILVA E TIVERAM AYLA MARTINELLI SILVA, TRISNETA.
 CLEUSA MARTINELLI 
 CASOU COM ADALBERTO CARLOS

 URIO E TIVERAM GUILHERME URIO QUE CASOU
 COM PRISCILA CORÁ  E MARIANA URIO, NETOS.ADRIANO
 CASOU COM JULIANA ALMEIDA E TEVE UM FILHO EDUARDO ALMEIDA MARTINELLI, NETO. HELENA MARTINELLI NÃO TEVE FILHOS COM CARLOS LOURENÇATO.
 INÊS MARTINELLI CASOU
 COM JOÃO PEDRO LOURENÇATO
 FERREIRA TEVE QUATRO FILHOS: ANTONIO
 MARCOS QUE SE CASOU COM CRISTIANE GODÓY 
E TEVE WILLIAN FERREIRA EDEGAR FERREIRA CASOU COM

 LUCIANA ANESI E TEVE UMA FILHA LUANA FERREIR. LEANDRO 
FERREIRA TEVE UMA FILHA EDUARDA FERREIRA COM ELISABETE TOMAS. GLAURA FERREIRA SE CASOU VOLMIR POLO E TEVE DOIS FILHOS: VIVIAN POLO

 E GUSTAVO POLO.
 TELMO MARTINELLI CASOU
 COM MARIA AURORA BIER E TIVERAM

 CÂNDIDO GIOVANI MARTINELLI. QUE TEVE
 VALENTINA ZANOTTO MARTINELLI COM ÉLVIA 
ZANOTO E CASOU COM MARCELA FORTUNATO E JULIANA 
MARTINELLI QUE CASOU COM EVANDRO FLORES E TIVERAM

 MARIA ISABELA FLORES. NEUSA MARTINELLI. VITÓRIA MARTINELLI

  CASOU COM OSMAR CASASSOLA E TEVE DOIS FILHOS: FABIANO CASASSOLA QUE CASOU COM GEVANA E TEVE MARIA GILVANA CASASSOLA

 E ALONSO CASASSOLA
 E CRISTIANO QUE CASOU COM 
 DISSIANE FLORES E TEVE UMA FILHA VITÓRIA
 MARIA CASASSOLA. LÚCIA MARTINELLI CONVIVENTE
 COM IVO FELIPE MEINERZ.
 
ESTA É A ÁRVORE DE CÂNDIDO MARTINELLI E MARIA LUISA GRANDO, A NOSSA ÁRVORE!


 Martinelli's em Destaque

Destaque no Futebol

Gino Martinelli, um craque Ilustre do futebol
Jogou no Palestra Itália 11 x 0 Internacional - Capital domingo, 8 de agosto de 1920 - árbitro:  Odilon Penteado do Amaral Palestra Itália: Flosi, Bianco, Pedretti, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Martinelli.



Gino Martinelli, jogou no Palestra Itália, foi campeão, jogou na Seleção Brasileira, Martinelli, assim chamado pelos colegas, quem for ao Palmeiras vai ver várias coisas relacionadas a ele. Ele é o quinto homem da direita para a esquerda. (Claudio Martinelli Italiano)


Destaque na Política

Romeu Martinelli, filho de Victório Martinelli, neto de Carlo Martinelli se destacou na políticanasceu em 1931, na cidade de Passo Fundo, RS. Em 1956, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Nesse mesmo ano, iniciou carreira política e elegeu-se vereador em Passo Fundo por várias legislaturas e foi vice-prefeito. Ainda em Passo Fundo, foi Presidente da OAB local. Foi deputado estadual de 1975 a 1986. Foi Secretário da Segurança Pública no primeiro ano do Governo Jair Soares. Em 1986, foi nomeado Juiz Civil do Tribunal de Justiça Militar do Estado. Exerceu o Magistério Superior. Aposentou-se em 1992.

A série “Revivendo Passo Fundo” resgata a história de pessoas que protagonizaram a vida pública da cidade em seus respectivos períodos. O personagem desta edição é o advogado, professor, secretário estadual, juiz militar, vereador e deputado estadual por três mandatos cada, Romeu Martinelli. Ele se notabilizou pelo grande envolvimento com as demandas do município e, posteriormente, o representou na Assembleia Legislativa e no Secretariado estadual, além de consolidar carreira no meio jurídico, sempre defendendo seus princípios.

Romeu Martinelli nasceu no dia 04 de março de 1931 em Passo Fundo (RS), sendo filho de Victório Martinelli e Anna Salvadoretti Martinelli. Segundo relatos seus, sua mãe cuidava de um lar com dez filhos, enquanto seu pai se dedicava à atividade agrícola e a uma pequena indústria para o sustento da família. Seus estudos foram feitos na própria terra natal, segundo ele, em instituições como Colégio Conceição e o Instituto Educacional (IE).

Romeu seguiu morando em Passo Fundo mesmo quando deu seu passo seguinte, que foi o ensino superior. Cursou e se graduou em Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, mas sempre manteve residência em sua terra natal. Logo, foi exercendo a advocacia e obtendo notoriedade em sua atividade, atuando em escritório e em áreas como a defensoria, encarando casos, segundo ele, desde ainda estudante, mas já demonstrando grande coragem e competência.

Com essa notoriedade, logo ele se tornou figura conhecida e respeitada na comunidade, também por exercer atividade na vida política, segundo ele, desde muito jovem, antes até da advocacia. Segundo Romeu, com 15 anos de idade, no período de redemocratização do Brasil nos anos 1940, já atuava no meio político, mais precisamente no setor jovem do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Por essa legenda, concorreu pela primeira vez nas eleições municipais de 1955, onde conquistou a maior votação neste pleito. Como vereador na 3ª Legislatura (1955-1959), ele foi membro titular da Comissão de Legislação e Redação, além de exercer a liderança da bancada de seu partido.

No último ano de seu mandato, Romeu passou por dificuldades na esfera política interna juntamente a outros colegas, o que gerou uma dissidência desta ala da qual fazia parte. Com isso, eles acabaram alijados do processo interno do PTB e tiveram de migrar para outra legenda. Nas eleições municipais seguintes, em 1959, ele concorreu novamente a uma cadeira no Legislativo pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), sendo reeleito vereador em Passo Fundo com expressiva votação novamente. Na 4ª Legislatura (1959-1963), ele foi membro titular da Comissão de Orçamento e Tomada de Contas, além de obter mais notoriedade por sua atuação no Parlamento.

Ainda durante este mandato, foi criado um novo partido, chamado Movimento Trabalhista Renovador (MTR), que ganhou força muito rapidamente. Romeu acabou se filiando à legenda e por ela concorreu ao pleito eleitoral de 1963. Como nova votação expressiva, foi eleito para seu terceiro mandato consecutivo na Câmara Municipal. Na 5ª Legislatura (1963-1969), ele atuou de forma intensa como membro das Comissões Técnicas da Câmara, em especial, da Comissão de Orçamento e Tomada de Contas. Neste período, ocorreu a mudança de regime para o governo militar, em 1964, o que veio a acarretar, tempos depois, no bipartidarismo, com a extinção das demais legendas. Neste caso, Romeu migrou para a Aliança Renovadora Nacional (Arena) e cumpriu o restante de seu mandato, construindo uma boa reputação no âmbito legislativo e também junto à comunidade.

Após o início de 1969, no fim de seu mandato, Romeu não concorreu mais ao Parlamento Municipal, priorizando sua atividade e carreira no meio jurídico. Mesmo não abandonando a vida política, ele construiu uma carreira dentro das entidades jurídicas, sendo eleito presidente da seção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e exercendo o cargo por dois biênios seguidos. Ainda nesta época, ele assumiu uma cadeira para lecionar Direito Judiciário Penal na Faculdade de Direito de Passo Fundo.

Romeu conduziu essas lidas na área jurídica até 1974 ao concorrer a uma cadeira no Legislativo, desta vez estadual. Novamente representando a Arena, ele obteve êxito neste pleito e foi eleito deputado estadual, representando Passo Fundo na Assembleia Legislativa. Com seu trabalho e sua credibilidade junto à comunidade, ele acabou elencando outros três mandatos como parlamentar estadual, tendo migrado para o Partido Democrático Social (PDS) após a volta do pluripartidarismo.

Já durante seu terceiro mandato, Romeu recebeu o convite do então governador de Estado, Jair Soares, para assumir a chefia da Secretaria de Segurança Pública, o que foi prontamente aceito. Ele foi chefe da pasta entre março de 1983 e março de 1984, tendo cumprido as metas estabelecidas, segundo Romeu. Após este período, ele retomou a sua cadeira na Assembleia e cumpriu o restante da legislatura que findou em 1986.

Após isso, ele não aspirou continuidade como deputado estadual. No entanto, ele acabou aceitando outro chamamento do governador que foi uma vaga para ser Juiz Civil do Tribunal da Justiça Militar. Romeu exerceu o cargo entre 1986 e 1992, quando se aposentou das funções, embora seguisse inscrito na OAB. Em agosto de 2007, ele foi um dos agraciados com a medalha “Ilustre Cidadão”, em celebração aos 150 anos de Passo Fundo, por reconhecimento aos serviços prestados e pela representatividade exercida em nome do município. Romeu Martinelli ostenta uma distinta trajetória tanto no âmbito judiciário quanto no meio político, tendo representado Passo Fundo na Assembleia, na Secretaria Estadual de Segurança Pública e a comunidade em seus mandatos na Câmara Municipal, além de ter construído grande carreira na advocacia e contribuído no meio acadêmico.

Arte: Comunicação Digital / CMPF

Luciana Meneghetti - MTB 11580 | PPS - 15:00 - 27/04/2010



Romeu acabou se tornando um ícone do sobrenome, quando alguém do mesmo sobrenome, quer saber se é parente ou não, a pergunta é sempre a mesma: O Romeu Martinelli é seu parente?


Destaque em Beleza
Luana Anesi Ferreira 1ª princesa das Flores Joinville
Dedicaram-se a Vida Religiosa

             Ir. Victor Rossetto/ PF         - Ir. Odila Rosseto /RJ     -Ir. Luiza Rossetto/ RJ

QUADRINHA
"Veneziani gran signori,
"Padovani gran dottori,
"Vicentini mangia gatti,
"Veronesi ... tutti matti,
Udinesi castellani,
col cognome di Friulani,
Trevigiani pan e trippe,
Rovigotti baco e pipe,
i Cremaschi sciocchi,
i Bresciani infidi:
e ce ne sono di peggio...
i Bergamaschi brusacristi!
E Belluno? Povero Belluno,
sei proprio di nessuno!"

( de Neuza Archetti Conrado, de Franca)

Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém.



    
12/01/50-12/09/2003        06/11/1951-03/08/2007   02/06/1939-19/04/2016

 

22/03/1938 - 11/06/2018  18.08/1941 - 08/04/2019   24/02/2020    

Telmo Martinelli, Neusa Martinelli, Lino Saul Martinelli, Ernesto Martineli, Helena Alilita Martinelli, Inês Martinelli. Hoje o Sol não brilhou, os pássaros não cantaram… Os risos se calaram…E as lágrimas rolaram… Meu coração sofre em silêncio…


 Adriano Martineli            Mario Martinelli        Leonildo Martinelli
1989-2011                  1963-2012                      1965-2014

A Continuidade do Sobrenome Martinelli

Do ramo de Ernesto Martinelli, filho de Carlo Martinelli, neto de Giuseppe que teve seis filhos, o sobrenome ficará apenas com poucas pessoas. Glória Maria, Anna Elisabetta e João Carlos não tiveram filhos.
Os filhos de Judith Antonia Martinelli levaram o sobrenome do Pai Atílio José Dossa.
Félix Angelo Matinelli teve só filhas que usam o sobrenome dos esposos.


De Valentin Adriano Parcianello Martineli filho de Cristiano, neto de Amarildo, bisneto de Ernesto, trisneto de Candido, tetraneto de Ernesto, pentaneto de Carlo Martinelli, heptaneto de Giuseppe Martinelli.

De Gabriel filho de Mário Marinelli, neto de Lino Saul Martinelli, bisneto de Candido Martinelli, trisneto de Ernesto Martinelli, tetraneto de Carlo Martinelli, pentaneto de Giuseppe Martinelli.

De Eduardo Adriano Martinelli, neto de Lino Saul Martinelli, bisneto de Candido Martinelli, trisneto de Ernesto Martinelli, tetraneto de Carlo Martinelli, pentaneto de Giuseppe Martinelli.

Cândido Giovani filho de Telmo Martinelli, neto de Candido Martinelli, bisneto de Ernesto Martinelli, trisneto de Carlo Martinelli, tetraneto de Giuseppe Martinelli.


ESTADO DA RELAÇÃO: DIVORCIADO 4 =2%, VIÚVO 10=5%, SOLTEIRO 70=36% E CASADOS 110=57%- 13/07/2019

Estado da relação
 SEXO: FEMININO E MASCULINO: Feminino 89=46% Masculino 105=54%
Sexo
VIVOS E FALECIDOS: FALECIDOS: 89= 47% VIVOS: 102=53%

Vivos vs. Falecidos

TENHA ORGULHO DE SEUS HUMILDES ANTEPASSADOS
São as pessoas humildes que eu procuro, 
O sal da Terra, por assim dizer, 
Aqueles que domaram o solo bruto, 
E fizeram nele as sementes florescer.
São estes que eu gosto de encontrar, 
Quando mergulhada na estrada da genealogia. 
E é apenas por orgulho que me deixo levar, 
Refazendo seus passos para assim os imortalizar.
Aqueles que buscam o passado com sonhos de glória, 
De encontrar heróis educados em cada história, 
Não devem jamais se desapontar
Ainda que descobrirem que os humildes bisinhas
Tinham somente as estrelas para contemplar. G. McCoy





Finalizando
Montei esta coletânea de dados por me interessar pelo assunto, queria conhecer um pouco mais sobre quem veio e se foi, antes de eu nascer, "onde estava meu sangue". Foram muitas horas de pesquisa, pedidos e mensagens.
 Foi muito triste conhecer a verdade que sempre ficou camuflada nas aulas de história, eu conhecia o básico das imigrações. Sempre deixamos para perguntar sobre os ancestrais no futuro, pensamos que somos eternos ou, que temos muito tempo para perguntar. Mas o tempo voa, quando nos damos conta já não temos mais para quem perguntar! Sugiro, a quem ler esta coletânea, dê continuidade com dados e fotos de sua família e dos que ainda virão. Registre sua história, o que não é registrado, é esquecido, deixa de existir
Sempre estive reticente com o bisa, por não viver na Itália. Mas depois que conheci o caminho percorrido por ele, confesso que fui as lágrimas. Que vida! Desprovida de tudo! Uma viagem de ida, só podia contar consigo mesmo e a fé em Deus o manteve vivo.
A despedida no porto de Genova foi uma cicatriz permanente na sua alma, pois sabia ele que era para sempre.
Penso nos lugares maravilhosos da Itália que conheci, especialmente Roma. Firenze, Veneza, Nápole, Pisa, Capri com suas lindas ruelas lindas, um verdadeiro museu a céu aberto e saber que ele, que lá nasceu, não os conheceu. Tomara que tenha visto através de meus olhos. Me entristeceu muito, mas sinto orgulho de ser descendente de uma pessoa com caráter, determinação e humildade do bisa Carlo.
 Ele tem meu respeito e meu reconhecimento pelo seu trabalho incansável. Se você conhecer e entender esta saga, com certeza, se tornará mais humilde. 
Quando estiver desanimado pense nos quase 200 km a pé até Genova, 40 dias num porão de navio e quando está quase chegando, precisa abrir a estrada a facão para chegar ao destino final. Sessenta km. até Bento Gonçalves, mais 17 até Colônia de Dona Isabel, na linha Jansen, hoje linha 28. Com certeza vai se sentir um privilegiado com o que tem.

 “Não vivemos somente a nossa vida, a nossa existência, carregamos conosco muitas pessoas, muitas experiências."

A alma da nossa família cria um campo de informação e, quando nascemos, participamos desse campo com tudo o que ele contém. Acredito hoje que uma das grandes missões do ser humano é ir além de campo, ir além do sofrimento, ir além da morte em direção à eternidade, ao movimento, a aceitação da vida com tudo o que ela contém! Cada indivíduo pode fazer isso começando por si mesmo, através da informação invisível que atua em nós. Através da informação espiritual.”
Buscando suas origens?
 Dedico 
Ao meu antenato Carlo Martinelli, 

Aos que não conheci, aos que conhecei e já partiram e aos que vierem;
 A Vida.

"A maior responsabilidade que Deus nos impôs nesta Terra foi a de procurar nossos antepassados" Joseph Smith

 


Lúcia Martinelli
e-mail luciamartinelli06@yahoo.com.br

  WhatsApp 47 99230 5799

Anexo de documentos:Lista de Embarque de Carlo Martinelli em 06/12/1876, rumo ao Rio de Janeiro, Montenegro RS e depois Linha Barão do Triunfo, Veranópolis. 


Neste recenseamento aparece a propriedade de Candido Martinelli, em 1920



Certidão de Batizado de Carlo Martinelli
































Muito Obrigado por voce ter feito e disponibilizado este trabalho maravilhoso e tão perfeito cheio de
 dedicação e carinho, pode ter certeza que muitos Martinelli vão ser beneficiados e ter o prazer de
 relembrar os velhos que nos antecederam, sou filho de Dino Martinelli, neto de Domenico, bisneto
 do Victório, e Tataraneto do Carlo Martinelli que também era seu Tataraneto, e me orgulho de te-la 
como parente. Felicidades em GENEALOGIA GRANDO E MARTINELLI

- OBRIGADA QUERIDO, FOI UM PRAZER! Lúcia Martinelli